Recado a humanidade

Mãos de ganância

Olhar raivoso, no peito interesse

Lá vem a peste, o homem

O ser que destrói, que age sem dó

Que pensa em si só.

Nas mãos covardia

Coração sem amor

Ateia fogo na vida

Causando nos inocentes a dor.

Mas como diz o ditado

O que se planta se colhe

Hoje você não se importa

Amanhã passaras fome

Sem solo, sem água

Sem natureza não haverá nada

Apenas deserto de angustia

Nesta nossa pátria falha.

Nossa bandeira agora cinza

Perde seu verde vivo

O seu azul agora é lama

Lodo que mata a sede

De um povo reprimido

O cheiro no ar revela morte

As secas estão mais próximas

Queimadas? Conseqüências

Mas mesmo assim ninguém acorda

O ser humano prepara a grelha

Pro churrasco do fim de semana

Tomais aquela cerveja

Pra brindar a desgraça humana

E o desfecho se faz

Não há direita ou esquerda

Todos estão no mesmo barco

Até quem tem a consciência

E se o barco afundar

Até os inocentes morrerão

Uma nação inteira sofrerá

Se não houver consciência e união.

Rafaela Romero
Enviado por Rafaela Romero em 18/09/2020
Código do texto: T7066125
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