Iansã

Não se dobrara à ninguém, menina iansã. O andar o olhar ao além, e o vento que venta a andança na gira a cigana que canta e dança o cavalo de alguém. Gira que te gira toda, iansã. Risa-te e vem pra limpar, mexa-te e vá pra curar, oiá, oiá. O vermelho de vestido ardo, o fogo e os raios dourados, a força em nome da lei. Saravá, saravá. Saravá, saravá.