A Bolha

Nalgum ponto há falha. Na meada , perdeu-se o fio.

Substrato do caso veio à tona sublimar o tom.

Não quer dizer que pegou-nos desavisados.

O Vácuo.

Pode ser o prenúncio para o próximo ato. O respiro de Deus no intervalo do tempo,buscando fôlego Dele mesmo para dar seguimento à trama. Vida numa nova frequência.

A saudade do passado, que foi ontem, aproveita-se a piada, e o que o Ser ganhou com o riso.

Não do guisado que comíamos, onde fingíamos tratar como alimento vital.

É quase palpável que falta o chão, do sem sentido que se mantém.

Estar no standbay.

Que chão é esse que está em preparação?

Chego a ouvir o som dos passos a serem compassados pelas pisadas futuras.

Sinto o Eu de mim nestas mulheres e homens que irão trilhar novos caminhos.mesmo não sabendo o que irão realizar.

A dialética perpetuada do ser-não ser.

Como que espremida, decantada pela simbiose comunitária.

Junto,com todo mundo junto, sovada para um novo ser, renascer.

Levada ao desencardir do ego para o destaque das prioridades, úteis e necessárias a autopreservação.

À prática do desapego.

À renúncia das conquistas.

À desistência da espera e das expectativas.

Ao comprometimento com a prática da resiliência.

Ao estabelecimento de um novo contexto para o relacionar com Deus, caindo em desuso práticas das coisas de crianças.

À necessidade da compreensão do sofrimento.

Para manter-se na fileira do aprendizado.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 11/03/2021
Código do texto: T7204259
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