O ESPARTANO
 
Tu não entendes a magnitude
Da muralha da China, e zomba
Da sedução de Veneza- Grécia e Atenas
Herege Egípcia desvariada nos trópicos
Na indolência tentantes extrair a grandeza
D’alma do Rio Nilo.
 
Jogastes impureza no caminho da fleuma
Caluniastes sítios arqueológicos dos ancestrais
Fera insana invadiu o meu entardecer
Determinada e falsa passeastes na cobertura
Oculta que me serve a mente, tentastes
Arrebatar-me ao luxo anatômico
 
Não deseje renascer das cinzas
Tu não és fênix – inumada abelha
Cravou em mim o ferrão camuflado
Adepta a fogueira da Santa Inquisição
Com síndrome de Júlio César
Pretendia me jogar aos leões.
 
Não serei marcado com ferro em brasa
Sou vento agudo trafego na esfera do planeta
Se derramo lágrimas desabrocho sorrisos
Eu espartano no esmeril da arena afio a espada
Combato árvores plantadas no solo
Inconsequente do esnobismo.
 
Dissolvo desventura imergida no coração
Acendo os lampadários dos sonhos, interdito
 Os larápios do contentamento, não alimento
Tristeza não vejo eclipses caóticos, sem medo
Mergulho nas grutas fundas, nesse universo
 Nascem plantas não habituadas com nossas luzes.

 
SAM MORENO
Enviado por SAM MORENO em 08/11/2007
Reeditado em 25/04/2020
Código do texto: T728038
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