Musa de poeta

É a rosa de vista incerta

Face lívida que lança de si

Em ser voluptuosa do pobre doido.

Vai de encontro ao nosso peito

Quebrado entre lágrimas

Do sonho do ser ingênuo.

Punge ali!

A sombria voz sem consolo

Do afago em nossos sentidos

Onde nasce o nosso desejo.

Hás de amar a paisagem erma

Sem o cântico do Sabiá

No incompreendido pranto amargo

Ansioso e bem aventurado.

Fernando A. Troncoso Rocha