Ecos do passado

Ele era de demência?

Dissidente do fato

Do cemitério do mundo.

Mediadores me conduziam,

Pensamentos de racismo flertavam-me...

Na fabulosa milícia da cultura.

Refugiado ao que me cercava

Minha história era impactante

Longe da prisão

Do tempo final

Da overdose do amor.

Na fonte de confiança

Dominava o engano

De reputação de criança

Inspirada no tratado

De ser apenas feliz!

Rompeu-se o laço

Nas informações dissidentes

Do calabouço do mundo.

Frio, senil e doente,

Da fábrica de vidro.

A cor púrpura me vestiu

Na doce ferida de meu gozo...

Pecaminosa, ateou fogo ao meu peito,

Iluminada pelo desejo

De meu espírito romântico.

Hoje, a silhueta espira meu desejo,

Na doce ferida de lutador.

Como caçador de toda a sorte

Venço o monstro que habita dentro de mim

No deserto de veneno e morte.

Submergiu o inconsciente

Sacudido pela tempestade

Transverberado da sociedade

Esparsa e triste

Escondido na declaração de voto.

Fernando A. Troncoso Rocha