Quem sabe?
Amigo... não tenho medo da dor...
Há pedras tão conhecidas
e caminhos sem volta, que se abrem em flor.
Não acredito na tola felicidade,
de sonhos construídos na ilusão.
Estamos há um minuto da verdade!
Quem sabe mais tarde,
exista um instante de emoção.
Por enquanto, extraio das rochas
o último ensaio sem volta,
de apelos inúteis, do amor sem resposta,
de alegrias tardias em momentos contados,
onde o perdão é meu corpo,
nas tuas mãos sem amparo...
Sou infinita solidão...
Releitura 2005