Vida suburbana

No ciclo dos entes queridos

Mal digeridos pela vida

Com a cabeça fazemos exames de médico.

Procedimento artificial

Inextricavelmente interligados

Em categorias estanques

Tão fáceis de descrever.

Precisava-mos inventar

O desespero, ou a terapia filosófica

Onde possamos nos basear

Em verdades de médicos!

Digam-me doutores!

Tivestes experiências a ser inventada?

Delírios de febre cerebral?

Ou terapia do desespero?

O exemplo da melancolia

É derivativo do mais fundamental.

Importuna!

Mas digamos, o ódio de si próprio

Desceu dos céus, na ingênua espiritualidade...

Tenho dúvidas, inquietações e paranóia

Mas eu, baseei-me em teu próprio método

Conduzo a abordagem

Explorando-a uma de cada vez.

Artificialmente como sugeriu

Na mania regressiva do egoísmo.

A sífilis cerebral da paranóia

Sem ser franco nos problemas.

A infelicidade, são apenas pensamentos estranhos

Que me prejudicam a saúde!

Terapia do sol posto

Onde senti sorrir o meu desgosto...

A cada vinte e quatro horas de existência.

Perfilo a sociedade

Rude e egoísta

Que diz fazer história

Na inércia de suas vidas

Ou na bondade infame de seus atos?

São sublimes em suas mentiras

Ippon perfeito de suas belezas!

Fernando A. Troncoso Rocha