As perguntas se sucedem,
não se importam com a tormenta.
Espetam como milhares de agulhas.
Querem que elucidem questões pertinentes,
resultantes dos porquês e seus subjetivos pormenores.
Que tais? Quais tais?
A insuficiência de propósitos à altura ou baixeza...
Começou num incômodo impossível de desconsiderar.
Martelam os alfinetes perdidos em sedas perfumadas,
a cada menção dos que tais e porquês honestíssimos.
Não há uma só letra capacitada para o disparate da permissão.
A permissividade pacífica enfim cobra seu preço reajustado.
Os altos juros não surpreendem, posto que eram esperados.
Quisera ir como companheiro sem saber o destino e este era cruel.
Nem toda crueldade é ruim, mas apenas um erro de perspectiva;
uma oclusão de sentidos necessários a própria sorte.
A latejante sinfonia de agulhas penetrantes prossegue o dilema,
estão indiferentes se são sons melódicos que produzem,
ou um forçado silêncio desprovido de uma bondade maliciosa.
As perguntas insistem e não há uma só justificativa meramente aceitável,
apenas um prosseguimento insensato, permanentemente presente, mesmo que não bem-vindo.
Afinal, para que tantas letras reunidas laboriosamente, onde foi parar a finalidade, se é que esta existiu em algum momento?
Fosse uma forma infeliz de alívio e justificado estaria.
Um meio para um fim, e o propósito estaria de certa forma concebido.
Nem se forçou a ser explicações! Não se forçou nem se esforçou para obter um grau de praticidade.
Agora ficarão no horizonte do microscópio, bailando infelizes interrogações, até que se resolva desprezar a lamínula na primeira cesta de despojos altamente contagiosos.
Ecologicamente nefasto...