O Belo

Ó, Colibri! Ainda não domino, como Tu, o voo, indo para trás e para frente no percurso, sem perder a festa!

Tu, vibras numa frequência alta, despreocupante frenesi.

Nem liga para o pouco que tens de vida. E nem para a vaidade de portar a exuberante beleza.

É o único da espécie que vai e vem ao mesmo tempo.

Vive a beijar as flores, alimentar-se do néctar delas.

Ó, Colibri, ensina-me a essência do que é ser em ti!

Pueril inocência, que o faz único.

Grandioso, que quebra as regras do ilusório determinismo biológico.

Uni, beleza, encanto e sabedoria.

Mistério de Deus que fascina, eleva, submete o intelecto às instâncias inferiores do pensar, fazendo ele criança que dorme.

Colibri! Teu codinome é o Belo.

Arte Divina.

Mestre de Sabedoria.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 27/04/2023
Reeditado em 27/04/2023
Código do texto: T7773980
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