O Belo
Ó, Colibri! Ainda não domino, como Tu, o voo, indo para trás e para frente no percurso, sem perder a festa!
Tu, vibras numa frequência alta, despreocupante frenesi.
Nem liga para o pouco que tens de vida. E nem para a vaidade de portar a exuberante beleza.
É o único da espécie que vai e vem ao mesmo tempo.
Vive a beijar as flores, alimentar-se do néctar delas.
Ó, Colibri, ensina-me a essência do que é ser em ti!
Pueril inocência, que o faz único.
Grandioso, que quebra as regras do ilusório determinismo biológico.
Uni, beleza, encanto e sabedoria.
Mistério de Deus que fascina, eleva, submete o intelecto às instâncias inferiores do pensar, fazendo ele criança que dorme.
Colibri! Teu codinome é o Belo.
Arte Divina.
Mestre de Sabedoria.