ORVALHO MATINAL

No suave despertar da aurora,

Quando o sol ainda se esconde em véu,

Desponta a magia do orvalho da manhã,

Um presente celestial que a natureza nos revela.

Das altas montanhas ao vale sereno,

Nas pétalas delicadas e nas folhas do chão,

O orvalho repousa como um beijo terno,

Espalhando sua doçura em cada confusão.

Em gotículas cristalinas, reluzentes,

Ele adorna a teia da aranha com esmero,

Enfeita as flores com diamantes resplandecentes,

Um tesouro líquido, puro e verdadeiro.

É o hálito fresco da manhã que se faz presente,

O toque suave que acaricia a natureza,

Um banquete para os olhos, um deleite constante,

O orvalho da manhã, poesia em sutileza.

É como lágrimas de alegria da própria Terra,

Um presente divino que a cada dia se renova,

Desperta em nós a esperança e a paz que encerra,

Uma canção silenciosa, mas que o coração comove.

Sob os raios dourados do sol que se ergue,

O orvalho se despede, como um suspiro final,

Mas sua essência permanece, semente que se aconchega,

Na alma, na memória, simplesmente eternizada.

RONALDO REIS
Enviado por RONALDO REIS em 17/05/2023
Código do texto: T7790331
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