O Caminho Feito no Descaminho

Ah! Se soubéssemos, o quão diferente é o caminho do coração!

Assuntos dos mundos superiores!

Retornariamos ao traçado

O do Reino, descrito como o do Céu

Mundo interior!

Deixaríamos, ao clarividente, e ao clariouvidente.

Aqueles que perscrutam, pelo corpo externo, quem habita no corpo físico.

Cuidaríamos, como prioridade, do nosso próprio ser.

Ah! Se tivéssemos, menos certezas, mais inocência

Chamaríamos a alma para fora

Que nos ensinaria

*** *** ***

As religiões, tornariam centro de louvor e de gratidão, não de petições

Não admoestação, muito menos penitência

Cristo, sairia dos mistérios, e das conversas em parábolas

Seria recebido no objetivo, quando de pentecoste.

Falaria no coração do homem, como em praça pública

O gemido, os corações do pobre e do

necessitado, visitados,

Seriam curados

A graça, servida por Deus como em cálice

Fonte gratuita da bem aventurança

Há, quisera que estivesse no engano, ao dizer tamanhos absurdos de verdade!

Mas, não!

Quando a porta, de fechada, de tanto ser buscada a abrir, é escancarada dentro.

O corpo, de barreira de contenção, é desmistificado.

Ser, torna cachoeira

Depois? Onde fica o corpo físico, seus defeitos, e suas perfeições? Onde ficam as vaidades, e a ancestralidade? A genética, e a história?

Tudo, cachoeira!

Ah! Se muitos soubessem! Estariam retomando ao caminho.

Subiriam até o telhado das suas casas, gritariam um para o outro!

Liberto estou! Liberto estou!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 28/07/2023
Reeditado em 28/07/2023
Código do texto: T7848387
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