Ele, e a Misericórdia!

No vespertino, te encontro, Deus!

Na aurora, Tu estás!

Mesmo quando não estou, tratas de mim,

Rondas, e me vê na rebelião.

Naquilo que provoco dentro, diante do funesco, do trivial, do charco de lodo envolto no sacro

Vestida, ou nua, untada está a minha Alma do Teu Amor , que me reveste de dupla face, onde Eu Te Amo, e Tu me amas.

Ah! Se não fosse esta sinergia! Esta sincronicidade de forças que me garante, levando o entendimento a acreditar na vida, viver nela com sentido

Tua misericórdia, é o suporte, sustentáculo, e o envólucro, que torna minha Alma divisa, indicando onde estou, e o mundo fenomênico.

No abismo deste mundo, nas coisas que emaranhei, e estou desafiada a interagir, serve-me, Deus, de Farol, mesmo que nas tempestades, no confrontar com as deidades deste mundo, eu esqueça que Tu estás.

É imexível Tua misericórdia! Está sempre no mesmo lugar,, singelamente, no de destaque! no vespertino, na aurora, ou ao meio dia. Tu estás!

Tu, e a tua misericórdia.

Não me canso dela, farol que ilumina meu ser, resgatando o discernimento.

Que não me faça de rogada diante das inovações, que eu, e nenhuma Alma esteja a duelar, ou irmanar com as inovações deste mundo, sem o discernimento, que vem de Ti!

Vivendo tudo, desapegadamente.

Lembrando que na natureza do ser, existe Tu, no entroncamento do destino. Tu, e a tua misericórdia. A esperar para o resgate, levando cada um para casa.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 02/08/2023
Código do texto: T7851782
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