ÁGUA COM AÇÚCAR (Pequena Prosa)

Evaldo da Veiga

Oh Baby, se eu vou é porque não quero ficar.
Mas no fundo mesmo o que eu quero é você.
Baby, diga isso não, que eu sou feio, um bicho papão.
Diga sim, aquelas palavras de sempre, que eu amo acreditar,
que sou meigo e doce que levanto tua moral.

Baby, minha validade se foi,
mas você vive dizendo que ainda estou valendo,
que mesmo fora do prazo te acendo bem legal.

Baby minta pra mim, amo acreditar,
na tua sinceridade que funciona mentindo sempre,
até nos dias Santos, feriados e carnaval.

Baby, gracinha você é, da ponta do cabelo até o dedo do pé...
Cuida do meu coração Baby, assim como você cuida bem,
ouvir e ler bobagens que digo e escrevo, só você Baby,
dona linda do meu coração.

Crer, eu creio eu sim, como dizer que não se você diz
que sou simplesmente o máximo,
tanto na cama como no chão, naquele sono profundo dos justos,
que te deixa meio p. da vida acordada.

Mas como cada coração procura, e você sabe encontrar,
entro na onda de fazer o clima e pegamos de namoro
até o dia clarear.

Baby, você me deixa doidinho querendo mais...
Oh Baby, vem Baby, um pouquinho de tudo muito mais...
VEM BABY!...


N – Em tempo de amenidades

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