AH! Terra Sagrada Que Habito!

Haveria de soltar, deixar ir para baixo, a antiga casa de papel que me fiz, indo até as profundezas

Afundando, oceano adentro, vida

Fui, para o enxerto meditativo

Imprimido no ser, o impregnar da lama, e dos detritos, absorvido no âmago, o adverso incomensurável

fecundo, entregue o que era como esterco, aguardando.

Aguardando o ressoar dos mistérios

Vivi o mudo

Da caverna

A asfixia, sintoma do medo

Sem impor reação

Até o exaurir da força, da forma

Esvaí-me.

Junto com o canto, ressurgi

O que me revelou como o cerne do novo, que seria reconstruído de mim, por mim...

Hare Krishna! Hare Krishna! Krishna, Krishna, Hare, Hare.

Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama,

Hare Hare

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 29/08/2023
Reeditado em 29/08/2023
Código do texto: T7872952
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