Folheando o livro

De olhos fechados, meditei

A locomotiva se pôs em movimento

Onde minha liberdade, prosseguirá sem mim

Ainda ando e enxergo

Subjugado ao incerto

Na perspectiva cósmica

Ando cansado de cuidar dos outros

E a mim, deixar uma pequena fração

Perdida a procura da imortalidade

Talvez, germe sem um futuro

Como se fosse um esperma

Que contivesse consciência

A vida toda é forçada

Sem a plenitude da consciência, de minhas escolhas

Onde surge sempre, um novo eu das cinzas

Socialmente permitido

Abrirei o meu caminho

A machadadas que salvam a mim mesmo

Nesta prisão que escraviza

De acomodações de segunda e terceira classe

Terei apenas uma posição discreta

Podada com muito primor...

Fernando A. Troncoso Rocha