Surrealismo do tempo

No reino onírico da existência alada,

O tempo, ente etéreo, maestro abstrato,

Dirige uma máquina molecular, sagrada,

Bioplasmicamente tecendo seu ato.

Viajante solitário em traje efêmero,

Ego, por entre as estrelas, parte e desvela,

Na estrada da decisão, caminho extremo,

Sob o olhar atento do tempo, que revela.

A carroça molecular, veículo incerto,

Tece no éter a trama do destino,

As escolhas do ego, num constante concerto,

Desenham os fios do nosso destino divino.

E o tempo sorri, com faces múltiplas,

Observa o viajante, ora sorrindo, ora triste,

Pois no teatro do ser, somos suas pupilas,

Cada escolha periférica, um gesto assiste.

Nesse surrealismo que a mente concebe,

O tempo dança na maquina molecular,

E o ego, em sua jornada breve,

Define seu destino, destino singular.

No palco da vida, o surreal se desenha,

Na dança das escolhas, na estrada infinita,

O tempo, o ego, a bioplasma estranho,

Tece-se a trama que o ser habita.

pedroluizalmeida
Enviado por pedroluizalmeida em 25/09/2023
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