ESCRITO 31
ESCRITO 31
Para o poeta Estrela de Matos.
Não sei se já te falei,
Mas há tempos estou rascunhando um livro.
Não sei defini-lo...
Nem sei se é prosa. Ou talvez um livro de poesia.
Se isto ainda existe.
São só relatos. Meus devaneios. Minha loucura...
Posta em letras grafais. Relentos d’alma.
Desfigurado pelo tempo somente eu...
As palavras estão vivas. Gritos. Vozes que foram sempre abafadas
Por não saber gritá-las...
Agora eu GRITO.
E como quem canta versos. Eu grito para o mundo.
Para você.
Solto a voz nas estradas. Deixo o tempo me levar.
E como quem escuta em silêncio. O silêncio me anuncia
A minha própria VOZ...
E cada frase solta, se transforma em versos.