Último poema

Foram tantos versos,

Em tantas noites inspiradas,

Algumas na pura insônia,

Faminto de amor.

Os rastros pelos caminhos,

Sombrios ou exaltados,

Foram marcando nossas vidas

Em alguns pontos, esburacados.

Nem sempre o caminho do amor perdura.

Mas naquela noite,

As musas vieram ao meu encontro.

Era o último verso,

Último grito,

Última elevação poética

Que te fiz como rainha.

De nada adiantou!

Fostes a última versão de um amor solitário.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 09/01/2024
Código do texto: T7972501
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