Liberdade 11

Se é que tem algo a nunca deixar de ter, é o sentimento de, quando, ao ir para cama dormir, ir inteira. Você, o cansaço, as limitações, os stops, e os siga em harmonia, a consciência tranquila de que fez tudo o que podia ter feito para sobreviver até o final do dia, e ainda doou vida para o Todo, mesmo que o tudo disto foi uma oração, uma prece de Gratidão a Deus por ainda estar viva.

Que mesmo em meio às tribuzanas e às fuzarcas, em meio as ações que destemperou no trato com o relacionar com o outro e o outro consigo, não tenha prejudicado a consciência tranquila de que a ação da fraternidade, o trabalho amoroso que muitos desenvolvem nas frentes de trabalho, tenha sido mantido para a comunidade. Com os do seu entorno, e continuar seguindo.

Que realizou um bucadinho para agregar ao conjunto das obras que os demais irmãos realizam para o bem, para o bom, apagando o fogo com pequenas soluções, levando sorrisos e esperanças, que liberta o outro, e a si mesmo.

Nas questões do libertar a si mesmo, para continuar no voo divino, é sentir-se inconsequente, não estar onde possa ter havido os resultados, com as pequenas, ou com as muitas realizações.

Não estar a avaliar o valor do que cria, mesmo que tenha tido resultado material.

Libertar a si mesmo é estar junto ao tesão de vida, que existe. Pode ter certeza. Existe.

O afã de estar ainda vivo, aquelas faíscas que atinge o Ser de, nossa! Ainda estou viva! Ainda estou aqui! Apesar de tanto, de tanto! Do peso de Ainda ser gente em meio hostil, onde a Alma dos homens estão cerceadas, tornando frágeis as vontades, as troca de amor, palavras, confiabilidade, prazer entre corpos e mentes .

Onde a hipocrisia, recheadas dos achismos e conjecturas provadas pelos muitos das ciências, vira alimento.

O alimento enteral que está a beber a humanidade, sitia a alma, entorpece o espírito, aboli a vontade, que não se realiza senão pela loucura, doenças mentais de toda sorte, que desvia almas preciosas que seriam úteis ao serviço em comunidade, e à Grande Obra.

Estão a perambular nos hospícios, nos manicômios, nos redutos de suas casas, quando não, a buscar na fé, e na religião institucionalizada, a pacificação da dor de falta de sentido. Isto não quer dizer que a fé não seja útil.

Ovelhas que poderiam ser na essência adamantina em êxtase e regozijo, colaborando, servindo e sendo servidas pela Fonte Divina Imanente.

O que será que será?

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Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 15/02/2024
Código do texto: T7999476
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