Liberdade 39

Em meio ao manancial , bem e mal. Me vejo a ser curada da tamanha ignorância...

De querer trazer tudo as mãos.

Procurava de todos meios viver no anonimato em horrores.

Deus me revelou.

Ele em mim! Pela clara luz, que saiu depois do vulcão, Alma, viver o acordar, pelo sofrimento.

O ativar do vulcão foi tamanho, que não sobrou nada embutido, contido.

A água parada oxidada, da vida vivida, foi jorrada. É no agora, material em fase de descarte.

Não ficou nada que era do antes.

Hoje, mesmo ainda a produzir coisas do mundo do ego, passível de corrosão, não fica, vive a boiar.

Na jornada, na condição de aprendiz de peregrina, buscadora da identidade espiritual, condição necessária, pressuposto para fazer parte da Comunidade Fraterna Universal, junto a Comunidade Fraterna que vive na Terra, filha da Paternidade Divina Universal, fico à disposição do Sagrado Divino que em mim habita, para fazer a dispensação da sabedoria do Amor, e eu, como instrutora e mestre do destino que tenho a trilhar, serei a que terá que desatar os nós que tem a serem desatados.

Nada vive oculto diante de Deus.

Tem o dia reservado por Ele para se revelar ao olho que quer ver.

E o que me importa se vivo por aí, sendo vista, lida por todos.

Fui achada. Fui achada!!!!

Me tenho até as entranhas.

O que me importa!!!!?

Que minha nudez é vista em todos seus contornos, exposta pelo Sol Adamantino do meio dia.

Minhas fraquezas e virtudes, uma a uma. Até os prazeres a realizar, e realizados, minhas frustrações e amores, níveis de prioridades, minha sede de servir irrestritamente a Deus naquilo que entendo dever servir.

Escancaradamente Sou.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 07/04/2024
Reeditado em 07/04/2024
Código do texto: T8036627
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