Holocausto
A palhoça era fina
Com a cachaça se convivia
Corações de estudantes tinham
Debutantes da vida se sentiam
Com as maiores orelhas do mundo!
Sabe, depunham contra as mentiras do mundo
Balançando na rede
Inventando o que já haviam inventado
Nos hits da matéria bruta
Atirados de um penhasco
Sorriam a gracinha do mundo
Passeando em algum espaço vadio
Deslizando e delirando na casca de banana
À procura de amoras doces
Mas sorriram ao limão azedo
Pederasta de público alvo franzino
Hoje, balançam no cipó da vida,
Fino e traiçoeiro...
Mas que enche de emoções divinas
Balançando na rede do destino
Neste sopro de overdose da vida
De maquiagem feita
Destilam o perfume...
Desfilando com uma Ferrari conversível
Como agente pistoleiro, condenado a prisão
Entregue aos alemães
Eram jovens patéticos
Aprisionados no holocausto
Fundadores do horror do conforto
Neste apelo comercial, rodeado de colchões
Sem compromisso, olhem o que vos falo
Sem serem estátuas do ovário profundo de tristeza
E digam...
Adeus as armas!
Dando perdão aos seus books
Como softwares desatualizados
Desses lares desfeitos após guerra
Mantido por vendedores de tese obscura
Absolutamente lindas
Na descriminação de público
Destinados as prateleiras dos fundos
Vem aspirina!
Neste particular para hóspedes
Tentando ser a musa de verão
Transando com a história
E urinando com a vida
Enquanto ela dura
Por motivos tão estúpidos
Bom, tentas apenas vender carros...
São usados!
Mas os quatro pneus estão zerados
No espírito de natais passados
Na tenacidade e perseverança da vida
Deflagram o mau destino
Parceiros do destino de algum DNA
Egocêntricos de algum momento
No churrasco de carne mal passada
De alguma hemorragia
Porque perdemos o bebê.
Fernando A. Troncoso Rocha