DOCES LEMBRANÇAS DE NÓS DOIS
Quando te conheci, sem perceber, por tudo, estava a sorrir. Quando dava por mim. estava pensando em você. Via seu rosto, ouvia sua voz, embora tão distante, guardei o som de sua voz e não mais esqueci. Foram varios telefonemas, conversas sem nunca ter vontade de terminar, um coração disparando aqui e o seu batendo forte sem poder controlar. Tuas palavras eram sempre suaves e tão gentis...admirava o teu saber...teu conhecimento em Literatura, autores, e isso me agradava pois tinha muito o que conversar, sobre livros que havíamos lido e descobrimos que admirávamos quase que os mesmos gêneros. Sempre sabia dar uma opinião sobre determinado assunto, gostava de ver a tua cultura. Mas acima de tudo, muito além da cultura, estava a tua educação,teu modo de agir, de falar, até de manifestar o teu descontentamento por alguma razão.
Com gostos bem semelhantes, nossa conversa não teria fim se não fosse pela hora que avançava para o outro dia.
Éramos parecidos, pois crescemos no mesmo tempo, quase que no mesmo tempo, era pouca a diferença nossa...mas ouvimos juntos as noticias e acontecimentos do mundo, vimos os mesmos filmes, e nessa época o cinema era o grande divertimento de todos os jovens...era a praia de manhã , o cinema à tardinha...fim de semana os bailes onde dancávamos bem juntinhos, de rosto colado..bem diferente de agora. Era muito romãntico.
Lembro que quando lançaram no cinema o filme da Brigite Bardot que alvoroçava toda a rapaziada; eu não pude entrar, pois não tinha idade e nem dava para tentar fingir ter vinte e um anos.....e o mesmo aconteceu com Juventude Transviada, nesse dia chorei muito pois James Dean era meu grande ídolo, mas num dia de semana, consegui entrar com um grupo de amigos, que fizeram um monte de trapalhada com os bilhetes de entrada ...atordoaram o pobre homem e eu entrei e vi o filme feliz da vida.
Naquela época era comum você dar de cara com Elvis Presleys na rua, em um grupinho conversando, ali estavam Marlom Brandos, James Dean, também algumas Brigites com aqueles cabelos louros com o belo penteado da atriz. Nunca vi " E DEUS CRIOU A MULHER" na época era bem jovenzinha e não dava para enganar nem fazendo alvoroço na porta do cinema...
Tantas conversas gostosas tivemos, de tempos idos e bem vividos, tudo para fugir do assunto principal que era o sentimento que crescia em nossos corações.
Tínhamos todas as razões do mundo para ficarmos juntos, não pelos livros, filmes ou assuntos triviais...mas pelo que se sentia através daquelas vozes que trocavam conversas tolas e se pudessem não desligariam nunca o telefone.
Certamente se nos encontrássemos frente a frente ficaríamos tímidos, eu pelo menos, e com certeza meu coração iria disparar e meu rosto iria demosntrar o nervosismo; pareceríamos dois adolescentes no primeiro caso de amor. Mas...e há sempre um "mas" estamos praticamente em extremos, longe, muito longe...que pena.!!!
Sentimos juntos esse pesar, sabemos que não dá para continuar uma amizade que nunca poderá se realizar. Embora sejamos muito iguais em vários aspectos, compreendemos que jamais poderíamos ficar juntos...compreendemos e por isso nos entristecemos. Cada um seguirá seu destino, os caminhos traçados por nós e pela vida, e ficará esta doce lembrança, desse tempo que tivemos, a alegria de desfrutar, um com o outro....esse carinho...coisa dificil; anda tão raro os sentimentos verdadeiros, e nós, EU e VOCÊ em algum lugar lembraremos um do outro. com carinho , afeto e emoção. Não saberemos mais como estamos, mas nossos corações , por algum tempo, bateram forte, juntos; nos deu vida, alegria, ansiedade que chegasse a hora de nossos telefonemas e de nossas confidências.
Como disse o poeta...foi para sempre....enquanto durou, ou pode durar.
Ficam essas doces lembranças de nós dois, com um pouco de nostalgia, mas também uma alegria interior por sabermos que podemos sentir por outra pessoa sentimentos tão valorosos e tão necessários; amizade, carinho, afeição e amor.
Quando te conheci, sem perceber, por tudo, estava a sorrir. Quando dava por mim. estava pensando em você. Via seu rosto, ouvia sua voz, embora tão distante, guardei o som de sua voz e não mais esqueci. Foram varios telefonemas, conversas sem nunca ter vontade de terminar, um coração disparando aqui e o seu batendo forte sem poder controlar. Tuas palavras eram sempre suaves e tão gentis...admirava o teu saber...teu conhecimento em Literatura, autores, e isso me agradava pois tinha muito o que conversar, sobre livros que havíamos lido e descobrimos que admirávamos quase que os mesmos gêneros. Sempre sabia dar uma opinião sobre determinado assunto, gostava de ver a tua cultura. Mas acima de tudo, muito além da cultura, estava a tua educação,teu modo de agir, de falar, até de manifestar o teu descontentamento por alguma razão.
Com gostos bem semelhantes, nossa conversa não teria fim se não fosse pela hora que avançava para o outro dia.
Éramos parecidos, pois crescemos no mesmo tempo, quase que no mesmo tempo, era pouca a diferença nossa...mas ouvimos juntos as noticias e acontecimentos do mundo, vimos os mesmos filmes, e nessa época o cinema era o grande divertimento de todos os jovens...era a praia de manhã , o cinema à tardinha...fim de semana os bailes onde dancávamos bem juntinhos, de rosto colado..bem diferente de agora. Era muito romãntico.
Lembro que quando lançaram no cinema o filme da Brigite Bardot que alvoroçava toda a rapaziada; eu não pude entrar, pois não tinha idade e nem dava para tentar fingir ter vinte e um anos.....e o mesmo aconteceu com Juventude Transviada, nesse dia chorei muito pois James Dean era meu grande ídolo, mas num dia de semana, consegui entrar com um grupo de amigos, que fizeram um monte de trapalhada com os bilhetes de entrada ...atordoaram o pobre homem e eu entrei e vi o filme feliz da vida.
Naquela época era comum você dar de cara com Elvis Presleys na rua, em um grupinho conversando, ali estavam Marlom Brandos, James Dean, também algumas Brigites com aqueles cabelos louros com o belo penteado da atriz. Nunca vi " E DEUS CRIOU A MULHER" na época era bem jovenzinha e não dava para enganar nem fazendo alvoroço na porta do cinema...
Tantas conversas gostosas tivemos, de tempos idos e bem vividos, tudo para fugir do assunto principal que era o sentimento que crescia em nossos corações.
Tínhamos todas as razões do mundo para ficarmos juntos, não pelos livros, filmes ou assuntos triviais...mas pelo que se sentia através daquelas vozes que trocavam conversas tolas e se pudessem não desligariam nunca o telefone.
Certamente se nos encontrássemos frente a frente ficaríamos tímidos, eu pelo menos, e com certeza meu coração iria disparar e meu rosto iria demosntrar o nervosismo; pareceríamos dois adolescentes no primeiro caso de amor. Mas...e há sempre um "mas" estamos praticamente em extremos, longe, muito longe...que pena.!!!
Sentimos juntos esse pesar, sabemos que não dá para continuar uma amizade que nunca poderá se realizar. Embora sejamos muito iguais em vários aspectos, compreendemos que jamais poderíamos ficar juntos...compreendemos e por isso nos entristecemos. Cada um seguirá seu destino, os caminhos traçados por nós e pela vida, e ficará esta doce lembrança, desse tempo que tivemos, a alegria de desfrutar, um com o outro....esse carinho...coisa dificil; anda tão raro os sentimentos verdadeiros, e nós, EU e VOCÊ em algum lugar lembraremos um do outro. com carinho , afeto e emoção. Não saberemos mais como estamos, mas nossos corações , por algum tempo, bateram forte, juntos; nos deu vida, alegria, ansiedade que chegasse a hora de nossos telefonemas e de nossas confidências.
Como disse o poeta...foi para sempre....enquanto durou, ou pode durar.
Ficam essas doces lembranças de nós dois, com um pouco de nostalgia, mas também uma alegria interior por sabermos que podemos sentir por outra pessoa sentimentos tão valorosos e tão necessários; amizade, carinho, afeição e amor.