Para não morrer de medo, mate-o!

Duas crianças...

Uma estrada...

Medo e cautela na penumbra que os cobria

Uma lenda...

Almas penadas...

Calafrios lhes cobrem o corpo de ponta a ponta

Um cemitério à frente...

Mal sinal, a morte parece próxima

De longe veêm a imagem de um homem...

Um vulto...

Baixo, careca, terno branco...

Sem hesitar, num momento de coragem, cobrem o vulto com chuva de pedras...

Este cai agonizante...

"Volte para as profundezas do inferno sua alma penada"

Gritam os valentes medrosos...

E o pobre fantasma, coitado:

O hospital do vilarejo é por este lado?

Sou médico, mas acho que vou precisar de cuidados..."ai!"

Guilherme Leite
Enviado por Guilherme Leite em 31/03/2008
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