Para não morrer de medo, mate-o!
Duas crianças...
Uma estrada...
Medo e cautela na penumbra que os cobria
Uma lenda...
Almas penadas...
Calafrios lhes cobrem o corpo de ponta a ponta
Um cemitério à frente...
Mal sinal, a morte parece próxima
De longe veêm a imagem de um homem...
Um vulto...
Baixo, careca, terno branco...
Sem hesitar, num momento de coragem, cobrem o vulto com chuva de pedras...
Este cai agonizante...
"Volte para as profundezas do inferno sua alma penada"
Gritam os valentes medrosos...
E o pobre fantasma, coitado:
O hospital do vilarejo é por este lado?
Sou médico, mas acho que vou precisar de cuidados..."ai!"