Alma revestida de poesia

Veste e reveste suas noites,

Cobrindo-as de sonhos.

Acorda as palavras

Na busca do inimaginável...

E sobrevive às angústias.

Por linhas tortas (deita versos),

Seguindo às duras penas,

Vestido da própria criação.

Agonizante, converte-se

à realidade do existir!

Extingüe-se, pois, o seu caminhar.

Mais tarde, (muito além!),

Tem o nome eternizado.

Revive, nos próprios versos

O seu tesouro perdido...

A vida!

Que um dia foi sua,

Mas, hoje... É apenas do poeta!

Nina_02/05/2008 09:34