AMOR

   Amor, tenho esperado por ti. Eu o tive uma vez, inexperiente que era, perdi. 
   Há tantos tipos de amor, amor materno, dos  filhos,dos amigos, amor a Deus,  ao próximo, à vida, aos animais, entre outros.
  Tavez no amor-paixão não se tenha uma segunda chance; acho que só acontece uma única vez, e o meu foi intenso. 
   O tempo passa e surge uma saudade e junto dela grande solidão.  Umas poucas vezes, bem poucas, arrisquei novo amor, mas não soube agir, me perdi em tamanha confusão de sentimentos certo e errado e acabou nada acontecendo.
   A lembrança de que fui imensamente amada não quero esquecer, embora seja certo , impossivel algum retorno, e isso até me atrapalhe , não posso fazer de ninguém umá cópia do que tive, do que vivi. 
   Sou tímida também para escrever então apenas digo que, por vezes, um forte abraço de alguém especial seria uma felicidade. Abrandaria um pouco esse vazio em minha alma, essa solidão e sensação de ser só no mundo. O mais interessante é que, vivo ou dando algumas aulas, quando aparece aluno, ou vou só ao cinema, volto logo para casa, e fico no PC ou aqui na mesa escrevendo o que poderia se chamar de autobiográfico, entre coisas que escrevo, muitas são, outras não...quem vai saber???
   Na literatura não se deve usar a primeira pessoa do singular, mas se falamos de nós, quando vemos, usamos eu. Mas o que importa? Nesses momentos só queremos deixar no papel aquilo que está nos incomodando, e ficamos com a impressão de alívio. Pelo menos, eu penso e ajo assim, pouco me importa se eu ou nós..com sinceridade.
naja
Enviado por naja em 12/05/2008
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