Aquieta-te!
Sinto como se tu foras pedaço de mim.
Logo, não posso perder-me um órgão.
Aquieta-te, agora, em meu peito.
Chega de esquivas! Basta de jogos!
Se sinto que me queres, desfaleço.
De brigas e desavenças me esqueço.
Então, não sejas ao meu coração tropeço!
Não me atires em um infindável esmo!
Não quero de ti ouro ou joias,
nem que me leves a caros jantares;
mas que me garladeies com tuas horas
preenchidas de carinhosos manjares.
escrito em 31.07.2012