Na Leveza do mar...
Vivi mil anos no mar, sem um dia esquecer
Que o sol só nasce, depois da noite se ir
Que o acordar, só vem depois do adormecer
Que as estrelas se vão, sem de mim despedir
As ondas traiçoeiras, que embatem na proa
Fazem-me lembrar, que um dia distante
Fui marinheiro, hoje sou náufrago á toa
Que o mar me levou, por um leve instante
Mas fui na corrente, sem ter um regresso
Por oceanos e mares, não antes navegados
Muitas culturas conheço e a contar-lhes me apresso
Toda a minha aventura de tempos passados
Mas sonho que tive, minha mente em chama
Por momentos tudo foi um assombro
Julguei-me por vezes ser Vasco da gama
Com uma mistura de Colombo