EPÍTETOS DE TI... ( Quadras sem rimas)

Lembras do epíteto das flores,

Para o qual meninos curvavam-se...

Jogavam-se sem o mínimo raciocínio,

Para o qual um dia também me joguei?

Por que roubaste de mim...

Minha inocência perfeita?

Pois hoje das rosas só espinhos...

Por epíteto de amor.

Eu vi a queda de cada pétala,

Descortinar o fim da magia,

Entre o medo e o rancor,

Nenhuma outra irá vingar.

Então o que de ti colhi...

Virou conceito de vida...

Por mais que outra cultive,

Sempre secará no rubro vaso.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 15/07/2016
Reeditado em 15/07/2016
Código do texto: T5698882
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