ADORMECER CEREBRAL

Freneticamente escrevo...
Em minha mente, situações, ações e reações...
Entrevendo entre linhas, vivências minhas e de outros, casos e causos...
Verdades, fundem-se com o imaginário... Ora, entremeando-se.
Em páginas ávidas, sedentas por serem preenchidas, descrevo teclando... Assim, dou-lhes vida.
Personagens querem sair do anonimato... 
Desejosos em causar risos... Tal qual palhaço... que ao fazer rir, por dentro chora...
Não quero perder esses momentos, em que está fluente a inspiração...
Surgem palavras e frases, até o ínfimo verso... digito-os, para memorizá-los... Palavras que fluem, soltas... Não quero perdê-las... depois,  as aperfeiçoarei, trabalharei com calma e esmero...
O poeta maior, está presenteando-me... 
Não desperdiçarei esse momento!
E aos que virão, nos dias, em que se fizer silêncio... saberei igualmente aproveitá-los, lerei os meus colegas poetas... e com eles aprenderei... 
Até à terra, Deus dá um tempo de descanso, para que seja renovada...
Quanto mais, ao poeta e a inspiração que não é sua... É emprestada! 
E, quando a verdadeira Fonte inspiradora, a toma para Si...
Vivemos o momentâneo adormecer cerebral...
E assim, o Senhor nos ensina: "Nada podereis fazer sem MIM." 
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 18/10/2008
Reeditado em 18/10/2008
Código do texto: T1234963
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