Coisas de política

Simplicidade e ansiedade de melhorar a qualidade de vida das pessoas são características de futuras autoridades, que de quatro em quatro anos não se tornam fadas, mas usam uma varinha de condão para hipnotizarem os brasileiros.

Em cada governo é criado um termo popular para transparecer que o povo escolhe e também governa. No atual, o termo é “companheiros”, expressão essa que empolga as pessoas, levando-as a crer na aliança entre governo e eleitor. É bem verdade que esse trato possa vigorar, e com uma finalidade única: se houver erros, que a culpa seja compartilhada, aliás não são todos companheiros?

O jogo de marcketing “Brasil, um país de todos” é mais um drible que o governo tenta nos da. Mas de todos o que? Será da incontrolada inflação? De ladrões no poder? De homens que fazem da cueca cofres públicos? E perante a esses absurdos tem sempre um companheirozinho que diz: isso sempre existiu. Até então tudo bem, só que antes era com menor frequência e menor volume de dinheiro.

Com tantas preocupações no exterior em busca de mercado para o biodísel, o presidente se esquece que, primeiramente, deve atender seu principal parceiro, povo, ou aquele acha que uma miserável esmola de bolsa família é o suficiente para agradar à amizade de um grande companheiro?

O presente que o amigo do presidente mais necessita é a educação. Não!... Isso pode causar problemas, pois através daquela se aprende literatura; e se o povo aprender a fábula do lobo e do cordeiro, de La Fonteine? Como ficará o presidente? Pois para esse, o que se deve ensinar é a fábula da Fada Madrinha para que tão cedo o seu companheiro povo não acorde para a realidade.

Robson Rua
Enviado por Robson Rua em 03/01/2009
Reeditado em 26/01/2015
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