a'Deus

Na frente, uma porta pequena, bem estreita que mal passava uma pessoa confortavelmente, já bem velha e de cor indefinida. o batente já era velho e o tempo e a traças faziam valer sobre ele. Do lado de fora, abeira da porta, uma cadeira onde está uma senhora de vestido florido e comprido até o tornozelo feito de chita. Senhora de muitos anos, o rosto marcado pelo sol e pelo tempo. Seu olhar era penetrante e agudo e dava para sentir sua angústia, às vezes escorria lágrimas de seus olhos, mas não era constante pois o sol as secará. Do outro lado um homem com a mão esquerda no rosto e de cabeça baixa. Tinha os pés no chão áspero e pedregoso, então seus pés transformará na mesma coisa. Carregava na cabeça de cabelos de meio tons, um velho chapéu de muitos “batentes”, calça de vários concertos e marcada pelo pó escurecido da terra da lavoura que pouco produzia, usava uma camisa de cor indefinida, que se desgastará por causa do tempo e do “batente”.

No interior do casebre de chão “batido” e avermelhado, mais a frente se encontrava um pequeno armário velho. Neste ambiente não havia muita coisa, mas se notava facilmente uma mesa bem rústica, feita de varas de bambu, os bancos eram de trocos de Ipê, onde se encontrava algumas pessoas sentadas de semblantes baixo e triste mas nada diziam.

Em frete a mesa havia um corredor, onde dava passagem para outros ambientes. Um desses, ficava no centro do corredor no qual se encontrava acumulado maior numero de pessoas, todas muito simples, de vestes se nenhuma ostentação, algumas choravam, mas com poucas lágrimas, outros possuía o semblante sereno sem demonstrar qualquer sentimento, mas seus olhos não possuía brilho. Havia pessoas que no seu oculto se perguntava – por que? Estes porque não entendia, mas outros sabiam. Pois aquele que ali estava naquele derradeiro leito, fora de poucas palavras e atento estava para ouvir. Quando em vida se preocupava com os outros, trabalhador incansável, sua vida fora feitas de boas obras e tinha o coração iluminado pelo Pai.