Amor Fati

Sou completamente contra o conformismo

Dar-se por vencido e desistir de correr atrás do que se sonha é digno de pena.

Agora, bendito seja Nietzsche e sua idéia de "amor fat"i.

Quão bom seria se as pessoas aceitassem o seu destino e o amassem de toda a alma.

Não confunda as coisas, amar seu destino, sua situação presente, não é conformar-se.

Quando as coisas estiverem péssimas, você vai pigarrear e amaldiçoar seu Deus ou destino, porque é injusto que alguém como você esteja em tal situação.

Agora, tente amar sua desgraça, sua má fase, como amaria uma ótima fase ou um período de realizações.

Parece loucura, aliás, loucura é um nome constantemente associado à Nietzsche e àqueles que ousam citá-lo.

Mas isso não é impossível.

Veja todo problema como passageiro, como aprendizado, e conhecerá o amor fati.

Ame as oportunidades que as dificuldades lhe propiciam, a aprendizagem que trazem, e conhecerá o amor fati.

Por Nietzsche: "Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".

Ah, que bom seria adotar tal conceito nos interpérios da vida, nas dificuldades que encaramos durante toda a vida.

Acredite, até os mais felizes têm seu fado. E só o são tão felizes porque aprenderam a amá-lo.

Chega de reclamações, de amaldiçoar o destino pelo o que ele lhe traz.

Ame-o e deixe ser amado por ele.

“Amor fati” é amor ao fado, mas pode errar tranquilamente e chamar de “amor ao fato”

Rafael Estevan
Enviado por Rafael Estevan em 10/10/2009
Código do texto: T1858666
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