Tempo

Sou do tempo em que crianças eram amadas pelos pais. Vivo no tempo em que crianças morrem pelas mãos daqueles que deveriam dar-lhes amor, segurança e educação. A esta fase do tempo atual chamo INSANIDADE.

Sou do tempo em que receber o primeiro beijo era semelhante a ganhar na mega-sena. Vivo no tempo onde o que conta é beijar; se uma única pessoa ou muitas num mesmo dia, depende da disposição. A esta fase do tempo atual chamo LIBERTINAGEM.

Sou do tempo em que os filhos preocupavam-se em cuidar dos pais na velhice e fora dela. Vivo no tempo em que os filhos maquinam como roubar os pais ou fazer coisas ainda piores. A esta fase do tempo atual chamoFALTA DE AMOR.

Sou do tempo em que o homem que abria a porta do carro para a amada e era considerado romântico. Vivo no tempo em que o homem espanca a mulher e se considera macho. A esta fase do tempo atual chamo IGNORÂNCIA.

Sou do tempo em que o idoso era respeitado e ouvido por sua experiência em diversos aspectos da vida. Vivo no tempo onde é preciso criar um estatuto para que lembremos como cuidar do idoso. A esta fase do tempo atual chamo INSENSATEZ.

Sou do tempo em que amor, amar era um estado permanente de "graça". Vivo no tempo onde a trocar de parceiros, casais, etc... é buscar a felicidade. A esta fase do tempo atual chamo DESAMOR.

E ao final de tudo, na página onde fiz o rascunho dessa redação, deparei-me com o seguinte pensamento:

"AS MUDANÇAS NUNCA OCORREM SEM INCONVENIENTES, ATÉ MESMO DO PIOR PARA O MELHOR".(Richard Hooker).

E a minha conclusão a respeito do que escrevi é: E é preciso seguir acreditando:

Que tudo irá melhorar....

Célia F
Enviado por Célia F em 01/02/2010
Código do texto: T2063549
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.