EXISTO, NÃO SÓ POR CONSUMIR
O homem em toda a sua existência sempre adotou a postura de consumidor como condição necessária a sua sobrevivência. Desde os tempos das cavernas em que ele passou a utilizar das peles dos animais para se vestir, até os tempos atuais que, sua relação com poder de consumir lhes conferiu o status de individuo com possibilidades de plenitude existencial.
A relação do homem com essa questão de consumir, para poder existir, sofreu variações com o passar dos tempos. Enquanto o homem precisava apenas de alimentos, roupas e armas para sobreviver, seu consumo encerrava aí. Mas quando ele precisou não só de sobreviver, mas, dar qualidade de vida essa sobrevivência, sua relação com o consumo passou a determinar, entre outras coisas, sua classe social, sua herança cultural enfim, sua felicidade.
Essas mudanças que foram imposta ao homem têm sua justificativa pelo sistema econômico que vive a maioria dos mercados mundiais, o capitalismo, onde o consumo impulsiona a sua economia.
O que se faz necessário ao homem nesse mundo consumista, é o discernimento apurado aos apelos da mídia. Estabelecer critérios adequados das suas necessidades básicas. Observar que muito das suas realizações pessoais, não estão obrigatoriamente ligados ao seu poder de consumir, pode também está nas suas relações interpessoais, vindo a determinar qualidade de vida que pode no campo espiritual lhes proporcionar o bem-estar necessário a tão sonhada felicidade.
Antonio Rodrigks
Feira de Santana 01/2009