Apocalipse na visão dos Batistas.

Apocalipse na visão dos Batistas

LIMA, Delcyr de Souza. O Apocalipse. Rio de Janeiro: Juerp.

Observa se neste livro que o autor inicia a introdução fazendo alusão a três características ou atitudes que são assumida em relação ao livro de Apocalipse, são elas: os que não demonstram nenhum interesse pelo livro em virtude de considerar de impossível compreensão, a segunda atitude são os que consideram um livro tétrico, anunciador de terríveis catástrofes que destruirão o mundo ou seja com mensagem que causam terror a humanidade, e a terceira atitude são das pessoas que consideram o livro inspirador, cujas mensagens são para contribuir no animo, consolo e fortalecer os crentes, mas que interpretam de modo histórico e literal, o que leva a verem em sua linguagem simbólica acontecimentos que devam ser identificado um por um ao longo do tempo. O autor dá o seu parecer mencionando que teólogos, pastores, e professores têm perdido muito tempo na tentativa de desvendar algumas profecias, simbolismo como da besta e até mesmo fazem calculo matemáticos e prever que realmente quem são a besta do apocalipse, outros afirmaram que a figura de Hitler ou Napoleão seria a besta, mas o autor continua a explicar que não passa de perda de tempo.

Entretanto abordaremos sucintamente o mesmo pensamento do autor, o que é o Apocalipse para desvendar e entender o Apocalipse o crente precisa de dois critérios básicos, primeiro terem conhecimento de que o livro foi escrita em linguagem apocalíptica, largamente usada pelos escritores judeus desde o Antigo Testamento o qual precisa também entender os fatores históricos, os sentidos dos símbolos usado pelo Apostolo João, a segunda coisa que podemos observa é a finalidade com o qual o livro foi escrito é importantíssimo lembrar que não podemos interpretar literalmente o que é símbolo e procurar sempre harmonizar as revelações com o propósito do livro.

Apocalipse quer dizer revelações vêm da palavra grega que cujo sentido é revelar, destapar, descobrir colocar a descoberto alguma coisa, portanto metaforicamente significa descobrir a verdade divina, a intervenção de Deus na historia para consumação de seus desígnios na luta pela exterminação da rebelião estabelecida no universo, ou seja, é a manifestação de Deus ao seu povo, descobrindo – lhe revelando lhe por meio de visões, a verdade da vida espiritual. O livro do Apocalipse foi escrito do ano 81 ao ano 96 d. C., quando Domiciano era imperador de Roma, ele se considerava divino, entende – se não no sentido figurado de ser deus, mas literalmente Domiciano se consideva deus, ao qual todos que estivessem espalhado pela terra deveria adorar. Portanto em virtude desta crença, o imperador ostentava títulos de divindades como sebastós que quer dizer digno de ser adorado, entretanto o imperador mandou construir vários templos dedicado a si mesmo, estatuas ao qual era colocada na capital e em toda a província e todas as pessoas deveriam oferecer sacrifício diante dessas estatuas.

Quando o livro do apocalipse foi escrito havia culto dedicado ao imperador como se ele realmente fosse deus, toda via o desenrolar da historia apocalíptica começa, com toda essa autoridade do imperador, resultando em crise de definição dos crentes no Senhor Jesus. Vindo assim o dilema ou renegava a Cristo como seu Rei e Salvador ou para salvar a sua vida dedicava – se ao imperador Domiciano.

Como já dissemos o apocalipse foi escrito no ano 95 da era crista, o Apocalipse foi escrito por João que estava desterrado na Ilha de patmos, em virtude da perseguição que o imperador movia contra todos os discípulos e crentes em Cristo, O Apocalipse é um livro de gênero conhecido da época como apocalíptico, o qual levava sua mensagem aos leitores através de símbolos.

Os símbolos eram completamente desconhecido dos de fora, mas de sentido claro para os cristão, já familiarizado com a linguagem corrente entre os judeus, já referida como Apocalíptica e bastante usada no Antigo Testamento nos livros de Ezequiel e Daniel. Nota –se que fazendo a revelação através de símbolos, Deus estava preservando seus servos de um agravamento da fúria do imperador romano, por isso mesmo que o autor estava degredado na Ilha de patmos. O apocalipse foi escrito com fim de encorajar os cristãos da terrível perseguição que estavam sofrendo em Roma, entretanto o acontecimento do apocalipse esta firmado no capitulo 1, do versículo 19 “coisa que são e coisas que hão de acontecer” portanto o autor resume o capitulo um, em que são as realidades, as metafísicas, realidades históricas do presente da época da produção do livro, e realidades finais profetizadas. Já o capitulo dois nos fala do começo das visões, que diante do terror implantado pelo imperador, os crentes eram tentado a duvidar da vitória de sua fé e a fraquejarem em seu testemunho, para encoraja – lós Jesus fez as revelações ao Apostolo João, e mandou que ele escrevesse as sete igrejas da Ásia que era responsável para divulgação da mensagem do Apocalipse que são: Éfeso, smirna, Pérgamo, Tiatira, Sardo, Filadélfia, Laodicéia, para entender melhor citaremos alguns simbolismo da realidade do Apocalipse e seu simbolismo por exemplo a saudação as igreja foi feita em nome da trindade o que evidencia que a carta vem da parte de Deus, o numero sete é simbolismo de toda perfeição, onde o Espírito Santo é referido como sete espíritos, mo entanto não podemos sub- entender que literalmente são apenas para sete igrejas e sim para totalidade de todo povo de Deus, Mas existiu literalmente estas igrejas.

A primeira visão que o Apostolo João teve foi a do próprio Senhor Jesus. João estava na ilha de Patmos quando viu Jesus no meio de sete castiçais de ouro (v.12), os sete castiçais representa as sete igrejas mencionada que deveriam receber a mensagem dentro desta mesma narrativa João viu varias característica em Cristo como: o cinto de ouro que simbolizava a realeza de Jesus, os cabelos brancos que simbolizam sua função de juiz, os pés semelhante ao de bronze polido que simboliza o poder de Jesus para esmagar debaixo de seus pés os inimigos de Deus, alem da voz de muitas águas que revela o poder de quem fala, as estrelas na mão direita o qual simboliza os anjos da igreja, os olhos como chama que simboliza a ira consumidora da santidade de Deus contra o pecado, a espada que saia da sua boca que é a palavra de Deus e o rosto resplandecente como o sol que simboliza a sua gloria.

João também viu que Jesus é o primogênito dos mortos, príncipe dos reis da terra o Alfa e Omega que representa duas letras do alfabeto grego, o qual Jesus é o inicio de tudo e o fim de tudo.

Entretanto o autor aborda o assunto através de capítulos o qual iremos ser sucinto neste sentido, destaca – se a carta as sete igrejas da Ásia como citamos logo no inicio da introdução, visão do trono de Deus e do livro selado, as revelações dos sete selos, as sete trombetas anunciadoras do juízo de Deus, o conflito de Satanás contra Deus, um interlúdio para visões de encorajamento, as sete taças da ira de Deus, a queda da Babilônia, o vencedor Jesus Cristo, o milênio e o juiz final a nova ordem: novos céus e nova terra e por fim a volta de Jesus.

Quando Jesus apareceu, em visão ao Apostolo João na Ilha de Patmos ordenou lhe que escrevesse as sete igrejas da Ásia Éfeso, Esmirna, Pergamo, Tiatira, Sardo, Filadélfia e Laodicéia. A carta a essas igrejas era para exorta onde estava errada e permanecer fieis as promessas e palavra do senhor e o Apostolo João inspirado por Cristo vai escrevendo para cada igreja mostrando seus erros e acertos, portanto essas igrejas existiram e torna visíveis para aplicação das igrejas atuais e principalmente para o anjo da igreja que é os pastores. Cada igreja tinha seu valor e seu erro para ser corrigido. No capitulo quatro esta registrada a visão das coisas que são, da grande realidade eterna, que é Deus reinando eternamente como único e eterno soberano sobre todas as coisas, já no capitulo cinco encontra – se a visão do livro selado com sete selos, contendo a revelação do destino dos homens e a consumação dos desígnios de Deus, João viu a magnifitude do trono de Deus e descreve cada passo do que ele viu o resplendor da gloria de Deus e compara com algumas pedras preciosa como jaspe, sardônica e esmeralda também viu os vinte quatro tronos de Deus e sentado em cada um deles um, ancião que é descrita como adoradores do próprio Deus.

Os sete selos que fechavam o livro das revelações que João tinha visto, nos representa duas realidades: primeiro era inviolável observa – se que o numero sete é o numero da perfeição, segundo o conteúdo do livro era legitimo assim o selo só poderia ser aberto pelo seu proprietário legitimo, portanto os sete selos vão descortinar, a medida que forem sendo abertos, os preparativos da humanidade e da historia para a manifestação final da ira de Deus. os quatro primeiros selos revelaram a João uma seqüência de quatro cenas, e que uma se relaciona com a outra por exemplo a primeira cena é do cavalo branco, o cavaleiro do cavalo branco usa uma coroa e tem um arco, simboliza o desejo da humanidade estabelecer domínio sobre os outro,a segunda cena representa o cavalo vermelho, o cavaleiro deste cavalo trazia uma espada, matava e tirava a paz da terra. O simbolismo desta figura representa a guerra, já o terceiro cavalo negro representa a união do primeiro cavalo e do segundo que é simbolizado pela fome e por ultimo dos quatro, o cavalo amarelo que tem a cor lívida dos cadáveres, e simboliza a morte com todos os seus horrores, o qual vai ceifando vidas, pela guerra, fome e pelas pestes e por outros fatores.

No entanto João viu o quinto selo e veja a manifestação da ira de Deus sobre Roma e a constante manifestação dela sobre toda terra ou seja o mártires sob o altar de Deus, esta visão nos conforta por que a alma como diz o autor não mergulha num sono profundo quando o corpo morre; as almas não desaparecem; não perdem a identidade e memória. O sexto revela o meio de que Deus tem lançado mão para punir a humanidade em seu excesso de maldade, o qual a cena é um grande terremoto que deu impressão de ter abalado até o sol, a lua e as estrelas, o sétimo selo antes da sua abertura houve uma pausa para tranqüilizar o povo e ao abrir este selo, surge sete visões diferente todas elas mostrando a ira de Deus. Serão sete trombetas primeiro a visão dos remidos na terra, tudo ficou calmo e tranqüilos, os quatro anjos responsável de causar males na terra receberam ordem de reter os ventos até que fossem assinalados os servos de Deus na terra, a segunda visão os remidos no céu os crentes no céu aparecem com vestes brancas simbolizando vitória e justiça com louvores e festejos. Quando Jesus abriu o sétimo selo dos destinos dos homens o céu se preparou para revelar outra serie de sete mensagem três coisas aconteceram ao ser aberto o ultimo selo, fez – se silêncio nos céus durante meia hora em sinal de reverencia, apareceram os anjos, arauto que anunciariam, ao toque de suas trombetas, a completa justiça de Deus, um anjo pos incenso junto com as orações dos crentes no altar de Deus. a cena nos mostra que as orações dos crentes perseguidos foram ouvidas dos céus.

Toda via o toque das primeiras trombetas representam as calamidades naturais que seriam usadas por Deus na destruição do império romano e que, em decorrer de toda historia são para demonstrar a justiça de Deus.

A mensagem da quinta trombeta anuncia e significa a destruição provocada pela própria corrupção da humanidade, o qual seria os gafanhoto destruidor e demoníaco, a sexta trombeta trata – se do terceiro agente destruidor que seria usado por Deus contra Roma, as invasões de outros povos, as invasões de seus inimigos e na soma de corrupção e calamidades naturais que esta cidade havia de enfrentar e no mesmo sentido as três visões entre o toque da sexta e da sétima. É que no toque da sétima anunciaria o fim, antes que fosse tocada aparecem tais visões de encorajamento aos crentes do que iria acontecer.

Neste mesmo capitulo vemos o livrinho que João comeu o qual faz alusão a mensagem das ultimas coisas a ser pregada por João o qual era doce na boca e no estomago era amargo, a medição do templo que significa o pronuncio de um evento de progresso e de restauração, as duas testemunhas mortas e ressuscitada dando ênfase a figura de Moises e os profetas, e por fim o ultimo toque da sétima trombeta que reafirma o fim e a soberania de Deus sobre todas as coisas.

O conflito de Satanás contra Deus, as escrituras revelam que Satanás vem, desde tempos imemoriais, procurando interferir no curso da historia para impedir que Deus realizasse seu plano de redenção. Antes mesmo de começar a ser formado o povo especial de Deus, por meio do qual viria o Cordeiro, Satanás procurou persuadir Deus a desistir de seu projeto de salvar a humanidade exemplo no episodio de Jô. Não tendo conseguido impedir destruir a vida de Jó, Satanás movimentou forças malignas para mata o filho de Deus através do rei Herodes matando todos os meninos de dois anos de idade. Entretanto surge a primeira batalha Satanás empreendeu a primeira batalha para destruir o filho o Filho de Deus, a mulher vestida de sol representa a nação de Israel antigo, por meio da qual Deus enviaria ao mundo o varão que regeria as nações com vara de ferro. A cena da mulher que fugiu para o deserto parece indicar que Satanás, não conseguido impedir que Cristo realizasse sua obra dando a vida na cruz, atacou furiosamente a nação Israelita para a destruir.

A segunda batalha, o diabo fracassou mais uma vez; e na investida para destruir a terra e o Filho de Deus Satanás não conseguindo destruir a nação Israelita ele ataca os céus, mas ele e seus anjos foram repelidos por Miguel e seus anjos. Já a terceira batalha, precipitado sobre a terra, Satanás lançou – se contra a mulher, significa Israel, mas Deus providenciou o escape; no entanto a figura do deserto significa o mundo inteiro em que o povo hebreu se dispersou.

E finalmente a quarta batalha, Satanás não conseguiu evitar que o plano de redenção de Deus seguisse seu rumo; não conseguiu matar o filho de Deus quando era pequeno, não conseguiu desviar do seu ministério, e Cristo esta a direita de Deus pai todo poderoso. Percebe – se que João atribuiu um numero o qual os cristão daquela época entendiam muito bem, o numero 666 significa imperfeição, maligno, e desgraça, uma interpretação mais correta e aceita, é por que focaliza um homem da época em que o livro foi escrito, é que se refere a lenda do Nero redivino, a esperança que os romanos tinham de que Nero voltaria. E Domiciano, pela concentração de maldade que tinha em sua personalidade, era esse Nero. Assim para os judeus o numero 666 é César Nero devido a maldade que este imperador fazia.

Um interlúdio para visões de encorajamento,as visões registradas pelo Apóstolo João nos capítulos doze e treze mostraram as maldades e os aspectos de Satanás e de seus dois auxiliares, a besta que subiu da terra e a besta que subiu do mar, que seria o imperador romano e a falsa religião institucionalizada a ele associada e subordinada para promover – lhe culto em todo mundo como se fosse Deus. mostraram também Satanás e seus dois auxiliares perseguindo e matando a igreja de Cristo, onde os crentes precisavam suportar com paciência, e fidelidade no testemunho e oração.

A primeira visão o cordeiro triunfante congrega todos os remidos, o cordeiro da visão simboliza o Filho de Deus, e o numero 144 mil pessoas simboliza o numero da totalidade perfeição de Deus, esse numero não deve ser entendido literalmente, como se no final dos tempos apenas 144.000 pessoas fossem formar o povo de Deus, significa que o número de remidos é completo e perfeito; o qual são assinalados nas testas com o nome do cordeiro e de Deus, que não foram contaminado com mulheres, trata – se de mais uma figura. Como diz o autor alguns interprete veja nesta alusão a idéia literal de virgindade sexual, mas se assim fosse teríamos dificuldades de entender acerca do casamento que a Bíblia nos ensina sobre a santidade no casamento e da igreja como esposa, portanto em toda escritura o casamento é honrado.

A não contaminação com mulheres significa a pureza de fidelidade a Deus por parte do seu povo, em relação a idolatria, ou infidelidades na vida espiritual.

A segunda visão nos mostra os irmãos que haviam sido mortos devido a sua fidelidade estavam bem, e a perseguição e os mártires que sofreram não foram em vão pelo contrario estava firmado no senhor triunfando, a terceira visão a queda de Roma, a capital romana vivia na luxuria, idolatria, e bruxaria que haviam caracterizado a babilônia, por isto é designada com este titulo. Com toda seu poder e opulência, poderiam levar aos crentes pensar que Roma jamais poderia ser destruída, no entanto o imperador da malignidade seria destruído, era o que segundo o anjo anunciava.

A quarta visão nos mostra a ruína dos adoradores da besta, os servos de Cristo viviam em constante perseguição, o que era o contrario dos adoradores da besta, estavam sempre em deleite, livres de serem martirizados e em toda regalia. Entretanto a visão do terceiro anjo - lhes mostravam o que iria acontecer aos adoradores do imperador ou besta, e ensinava o povo de Deus permanecer fiel por que valia ser fiel ao Cordeiro de Deus.

Os ímpios iriam por um pouco de tempo gozar os deleites carnais, mas iriam sofrer, por toda eternidade os horrores da perdição no inferno. A ira de Deus, figurada no vinho seria dada a beber a todos os adoradores da besta, o qual seria atormentado com fogo e enxofre.

A quinta visão, a bem – aventurança dos que morrem em Cristo; esta visão servia para consolar os servos de Deus que estavam para morrer por causa da fidelidade ao Evangelho, Além disso, os que morreram no Senhor descansarão de seus trabalhos, o que significa fadigas e cansaços. Já a sexta e a sétima visões nos ajuda entender a ceifa e a vindima, a foice que aparece tanto na ceifa como na vindima, simboliza a justiça de Deus. Entretanto, tanto a ceifa como a vindima são manifestação finais da ira de Deus a manifestar no dia do juízo final, a visão da vindima serve para alerta os homens dos horrores que esta para acontecer lembrando que são para os que se perdem. Tanto a figura de Jesus metendo a foice na terra para ceifar e como pisotear as uvas produzindo uma enorme torrente de sangue, simboliza a ira de Deus que se manifesta no fim.

As sete taças da ira de Deus, o propósito dessa visão era revelar aos cristão a ira de Deus contra Roma, o qual ficou conhecida como símbolo de qualquer ou império de iniqüidade que em qualquer tempo e lugar se levante contra Deus impondo, pela força, uma falsa religião. Essa visão tinha como propósito encorajar os cristãos de todas as gerações, através dos séculos que nenhum poder maligno conseguirá vencer Deus, e nem deter o curso de sua providencias para a vitória do Evangelho.

A visão dirigida a todos os homens ímpios como advertência para que se arrependam e se curvem ao Filho de Deus aceitando – o como seu Salvador.

Toda via antes do derramamento da sete taças simbolizando a ira de Deus sobre a terra, o Apostolo João viu quadro preparatório, ele viu os santos exultando diante de Deus, isto significa que cantavam a canção com que Moises exaltou a Deus pela libertação do povo e que esta canção é também do cordeiro.

A finalidade desta menção era levar os crentes a consideração que a providencia de Deus, que no passado realizara o livramento dos antepassados do povo de Israel, e não falharia em libertar seus servos atuais. O mar de vidro que João viu representa a transcendência de Deus, embora seja Transcendente, e nenhum homem possa aproximar – se dele, agora, pela redenção em Cristo Jesus, eles estão sobre o mar, na presença de Deus. o mar já não separa mais o qual podem louvar e engrandecer perpetuamente, João viu também, o templo de Deus símbolo da habitação de Deus no meio de seu povo. O fato dos anjos saírem com as sete taças marca que não seria o derramamento por a caso e sim designado já pelo próprio Deus.

Os anjos que saíram do templo de Deus receberam ordem de uma voz muito forte, que lhes mandou derramar sobre a terra a sete taça da ira de Deus. os males e as pragas representam a punição de Deus sobre a terra em virtude das iniqüidades sem o arrependimento, e João vai descrevendo passo a passo do que ia acontecendo na terra, as calamidades são descritas em linguagem simbólica e não exige identificação literal como, por exemplo, a praga do mar transformando em sangue e o abrasamento dos homens pelo sol. Mas as pragas representam sofrimentos tormentosos em virtude de fenômeno da natureza que ocorreriam pela intervenção de Deus.

Devemos lembrar o propósito que este livro foi escrito, o qual definia para os irmão que viviam em perseguição em Roma, o qual nos diz claramente, Roma fendeu –se em três partes e as nações caíram, as ilhas foram submersas e os montes desapareceram são figuras de catástrofes, quando o sexto anjo derramou sua taça, secou – se o Rio Eufrates, abrindo caminho para os reis inimigos de Roma que viriam do Oriente. O rio representa uma barreira natural para as tropas que se deslocassem contra Roma, o qual ao estar seco abria o caminho para o ataque fulminante, os reis do Oriente simbolizava as forças em favor de Deus. porem Satanás sabia que estes reis representavam forças a serviço de Deus para derrotar a besta, que era instrumento de maldade do próprio Satanás.

As forças do mal concentram – se num campo de batalha chamado armagedon, famoso campo de batalha dos hebreus prontos para a batalha decisiva que há de acontecer entre as forças do bem e do mal.

O sentido de Armagedon é montanha de Magedo, observa – se que é um nome profético, associado a lembrança de sangrentas batalhas travada entre Israel e seus inimigo perto da cidade de Magedo, não se trata de um lugar literal, e nem a batalha que há de se travar e muito menos com armas materiais, o símbolo de Armagedon é que as forças do mal terão de se confrontar decisivamente com as forças da retidão.

Armagedon é também símbolo de acontecimento escatológico, de acontecimento final e decisiva batalha em que Satanás e seus adeptos serão derrotados definitivamente para serem lançados no inferno.

A queda da Babilônia, Satanás para impedir o curso da redenção de Cristo usava o poder imperial romano como instrumento e através deste império perseguia os cristão matando e martirizando, porem Deus encoraja seu povo a permanecer fies ate a morte. Um dos anjos que tinham as sete taças convidou a João a tomar com ele, um novo ponto de observação, e o Apóstolo João se encontrou no deserto, e viu uma mulher montada em uma besta de cor de escarlata, a mulher representa o poder de Roma, a cor de escarlata era a própria dos reis, as muitas águas sobre as quais Roma estava assentada representam as muitas nações subjugadas por ela. O nome da mulher, era a Grande Babilônia e identificava Roma como cidade maligna, oponente a Deus, além de todas as características de malignidade de Roma, a mulher estava embriagada com o sangue dos crentes isto representa a sanha sanguinária de Roma, em seu desprezo e ódio contra todos os adoradores do Senhor Jesus, A besta escarlata era o poder imperial é uma referência ao imperador daqueles dias, segundo a lenda de Nero redivino, o povo cria que Nero haveria de voltar da morte na pessoa de outro imperador. Os dez chifrez são símbolos de reis subalternos, subordinados ao imperador de Roma, de poder limitado, e de curta duração, esses reis movido pela ambição de poder e agindo pela politicagem torna – se – iam elementos de desagregação e enfraquecimento de s dez chifrez são símbolos de reis subalternos, subordinados ao imperador de Roma, de poder limitado, e de curta duração, esses reis movido pela ambição de poder e agindo pela politicagem torna – se – iam elementos de desagregação e enfraquecimento de Roma e do império romano.

A destruição de Babilônia (Roma) estava tão certa, que o anjo anunciou como realidade e dizendo: caiu! Caiu Babilônia! As causas da sua queda foram a perseguição aos filhos de Deus, cheia de presunção, e arrogância. Podemos observar que toda vez que uma cidade torna – se geradora de iniqüidades e faz oposição a palavra de Cristo, Deus destrói assim como destruiu algumas cidades Sodoma e Gomorra, e os contemporâneos como Alemanha do Hitler e os comunistas.

No entanto Deus avisa aos santos para saírem da cidade, devido a sua destruição que seria grande e não se contaminasse com a devassidão desenfreada, e para escapar do sofrimento e da manifestação da ira de Deus sobre Roma também vimos o jubilo dos santos nos céus diante da destruição da grande prostituta, os santos se jubilaram e se alegraram em louvores a Deus o motivo da exultação era verem a vitória da retidão e da verdade contra a impiedade e a falsidade, só lembrando que a cidade de Roma não desapareceu totalmente como foi a cidade de Sodoma e Gomorra a queda de Roma constituiu na perda de poder, mas como idade continua sendo ate os dias de hoje.

O vencedor Jesus Cristo, neste capitulo abordaremos o Grande vencedor e a narrativa de suas vitórias, João descreve a pessoa do vencedor aplicando figuras que usou logo no inicio do livro, observamos que o reino de Deus é espiritual o qual armas e métodos também são espirituais, Jesus vence não usando armas materiais, mas por meio do Evangelho que é a palavra de Deus, porém algumas pessoas admitem que a luta do Armagedon será em um determinado espaço com localidades geográfica e que a grande besta a ser derrotada é a igreja católica tais pessoas não se lembram que o que Cristo usou através do Apostolo João contra a cidade e seus imperialismo foram simbólicos como esta escrito em (Efesios 6,12).

A vitória certa de Cristo contra a besta e seus aliados percebe – se que a besta aqui era Domiciano, do momento que foi escrito o livro do Apocalipse seus aliados eram os falsos profetas o qual se preocupava em fazer ofertas e cultos a tais estatuas espalhada pela cidade imperial, também é chamados esses falsos profetas de besta que saiu da terra; a batalha de Jesus pela sua palavra, termina rapidamente com o aprisionamento da besta e dos falsos profetas o lançamento deles no lago de fogo e enxofre mostra a vitória certa de cristo Jesus.

O milênio e o juízo final, o milênio é um período de tempo que dura mil anos, esta palavra não encontra – se na escrituras foi empregada por algum teólogo da atualidade a visão de tais teólogos admitem – se que Cristo reinara de Jerusalém sobre todo mundo, livre da atuação de satanás, que estará aprisionado por durante esse período o qual depois vira o juízo final com a criação de novos céus e nova terra. Os Amilenistas não acreditam num milênio literal, consideram que sendo uma linguagem apocalíptica simbólica não é correto a interpretação que faz exceção unicamente para a passagem do aprisionamento de satanás, entre os amilenistas existe outro chamado de preteristas, os quais crêem que o milênio simbólico já esta curso.

Os pré milenistas crêem que Jesus voltará ao mundo para inaugurar um período de mil anos de paz e de retidão antes que seja realizado o juízo final com a volta do senhor, os pós milenistas são os que crêem que o evangelho atuará no mudo por todos os meios de influência, de tal maneira que a humanidade ficará organizada segundo a vontade de Deus durante um período de mil anos de prosperidade, paz e justiça; e que Jesus virá, para o juízo final desse período. Entretanto o autor da um comentário enfatizando o próprio livro de Apocalipse sobre tais correntes, “ a expressão Milênio não existe em nenhum lugar na bíblia” o número mil é simbólico os amilenistas não devem pensar em mil anos literais e sim um número simbólico como é o 144 mil escolhido, o aprisionamento de satanás não significa que ele tenha ficado impossibilitado de atuar nos processos que conhecemos como tentação, o que ele ficou foi impedido de continuar enganando as nações, levando as organizarem um sistema de governo semelhante ao do imperialismo.

Antes que ocorra o juízo final haverá operação do mal no mundo Satanás será solto ao fim do período de limitação durante o qual não pode enganar as nações para que os adorem como se fosse Deus e o seu reino, Gogue e Magogue são dois povos que se unirão a Satanás para combater o reino de Deus assim como o apostolo Paulo já dizia em (2Ts 2,3-10) mas, Jesus virá no auge da apostasia onde esse homem iníquo subjugará ser Deus e sentar na cidade santa de Deus e enganar as Nações, Deus derribará com um sopro da sua boca e lançará no inferno juntamente com os seus seguidores.

A nova ordem: novos céus e nova terra, com a volta de Cristo e a realização do juízo final a terra e o céu não terão mais lugar, e desaparecerão, há pessoas que pense que será aqui mesmo, mas Deus criará novas todas as coisas (21,5).

Vimos que o mar é símbolo da separação entre Deus e o homem por causa do pecado, na ordem, entretanto não haverá separação entre os homens e Deus, porque os resgatados pelo sangue de Cristo se tornaram seus filhos e deus habitara no meio deles, haverá perfeita comunhão. Nos capítulos 21 e 22 encontra – se a descrição da cidade celestial feita por meio de símbolos, todos reveladores de perfeição, devemos lembrar que os símbolos revela as realidades do altíssimo e a conclusão do seu plano da grande cidade celestial. No capitulo 22, 6,13,16 encontra –se a garantia de que tudo o que fora escrito no livro do Apocalipse acontecerá, e Jesus afirma que é fiel e verdadeira por que tudo corresponde a verdade de Deus. No entanto Cristo se apresenta como Alfa e Omega o principio e o fim, onde tudo começa, e tudo termina. A volta de Cristo esta próxima Vs. 7 12,20 Jesus diz que vem cedo, isso denota que a volta de Cristo esta próxima ou seja é para breve, mas algumas pessoas tem sofrido com este cedo venho foi o que aconteceu com a igreja primitiva pensava que Cristo estava demorando ou retardando a sua vinda e Pedro exorta de uma muito clara (2 Pedro 3.3-10) o tempo não importa, o que importa estarmos preparados por que der repente Cristo virá e não nos apanhará de surpresa. O livro do Apocalipse termina com algumas exortações e algumas atitudes diante dos fatos revelados que lhes foram revelados, primeiro fidelidade, arrependimento e santificação respeito a palavra de Deus e anseio pela volta de Jesus Cristo.

Almir filho
Enviado por Almir filho em 06/03/2010
Código do texto: T2123716
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