Aqui está um homem, Jonas.

Aqui está um homem, Jonas.

Chegamos ao quarto capítulo de seu pequeno livro e constatamos que este homem “não aprendeu nada” com seus quarenta anos ou mais de vida. Ele dobrou a esquina (quarenta anos ou mais), desenvolvendo psicoses e neuroses do passado.

Você o encontra no capítulo 4 fazendo uma oração desgostosa, iracunda, de ressentimento. Ele não conseguiu vencer isto durante seu ministério, foi engolido por uma baleia, mas isto foi insuficiente para ajudá-lo a vencer suas psicoses. Neste último capítulo do livro ele faz uma oração a Deus dizendo: “Não foi exatamente isto que eu te disse antes de sair da minha terra? Eu não queria assumir esta missão! Eu não queria! O Senhor me obrigou a cumpri-la, mas eu não queria! Eu sabia que ela não daria em nada, não resultaria em nada! Sei que o Senhor é benigno, misericordioso, compassivo e que se arrepende do mal...” Terminando a oração ele desabafa: “Melhor era estar morto que continuar vivo!”

Esta frase é comum entre alguns conhecidos nossos, e até pronunciada por nós. Ou você nunca disse isto - Melhor estar morto que vivo! – Ou nunca ouviu alguém dizer: “Ah! Quem dera tivesse morrido e nunca passado por isso!” Estas palavras são sintomas de uma psicose, de uma neurose, de uma doença da alma! A alma sofreu algo que veio carregando ao longo do tempo. Chegou um momento em que estar morto é melhor que viver. É sintoma. O que faz Deus? Deus quer curar o profeta. Quer curar a alma, trazer saúde não só para o corpo, mas também para a mente. Amém?

Agora, esse tratamento, esta cura de Deus, deve ser um processo. É isto que veremos a seguir. Vamos estudar o profeta Jonas, e descobrir qual é sua psicose, o que está traumatizando sua alma, o que o torna bloqueado no fim de sua missão, o torna desgostoso, irado, ressentido após tantos anos de vida.

Rogério de Sousa
Enviado por Rogério de Sousa em 06/01/2011
Reeditado em 07/01/2016
Código do texto: T2713366
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