A tragédia de Realengo

A tragédia de estudantes mortos e feridos numa escola do Rio nos faz pensar. Por quê? Dentro da rotina, ocorrência aleatória, fato fortuito. Ao custo de tantas vidas? Fato por conta do acaso? Acaso inexorável, inesplicável? Mas, o próprio acaso, não poderia ter impedido, evitando o que agora está sendo chamado de fatalidade? Uma simples vontade movendo uma ação a dano de várias vitimas? Mas, como pode acontecer, uma particular e solitária razão anulando um acúmulo de razões ao clamor de uma coletividade cruelmente atingida?
Ao que parece, vivemos, excluido nosso entendimento, embasados numa antítese: - o favorável e o desfavorável em nossas vidas. Nessa tragédia, o favorável, como fato exclusivamente pessoal, estava no plano de uma mente doentia que conseguiu atingir seu objetivo.
Provocou desesperos, mas o homicida morreu realizado.