O LEITOR QUE FUI - QUE SOU E O QUE PRETENDO SER

Acredito que o ato de ler é imprescindível ao indivíduo, pois proporciona a inclusão do mesmo no meio social e o caracteriza como cidadão ativo e participante. Aprendemos a ler antes mesmo de entrarmos na escola, nas situações e no contato com familiares.

Lembro-me que desde criança tive um grande interesse em ler. Não sabia exatamente, em que a leitura poderia me ajudar, mas o ato de ler me agradava, apresentava-se como uma compensação das muitas coisas que me faltavam. Na minha família, de origem humilde, alcançar o nível universitário, não foi o sonho de ninguém que eu possa relatar, no entanto, sempre foi para mim. Passei por todos os anos de formação e não me lembro de ter sido incentivada a ler. Esse contato com o mundo do conhecimento por meio da leitura foi uma necessidade para o meu crescimento pessoal e profissional. Por isso, além do incentivo à leitura, também é necessário a pré-disposição do individuo de reconhecer suas habilidades. Acredito que se eu não tivesse persistido em meus sonhos e objetivos, minha realidade seria outra.

Nos primeiros anos de escolarização a criança precisa ser incentivada e instigada a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo. Cabe ao professor proporcionar momentos de leitura significativa, incentivando a formação do indivíduo crítico e reflexivo.

Alcançando o nível considerado um bom leitor, este, deve criar metas de leituras para que o hábito de ler seja sempre uma constante. Podem-se escolher as leituras, e o ideal é ler um jornal por dia, uma revista por semana e um livro por mês. As mudanças acontecem com muita rapidez e devemos ficar atentos e prontos para participar e interferir na nossa sociedade de forma justa e consciente.