A questão da pena de morte

Supostamente, trata-se de uma ação moral e economicamente vantajosa, a pena de morte. Porém o juízo humano é falho e o resultado, evidentemente, irreversível.

A quantidade de presos vem crescendo significativamente e, para o Estado, esse fato é sinônimo de prejuízo. Entretanto, estatísticas revelam que o custo para manter-se um cidadão em cárcere antes de sua execução, é três vezes maior do que seria para mantê-lo em uma prisão especial.

Sob o ponto de vista moral, está a imagem de cumprimento de dever por parte do Estado. “Um olho por um olho acabará por deixar toda a humanidade cega!”, disse Mahatma Ghandi. A vingança tem como função apenas eliminar a momentânea dor de quem foi prejudicado. Penas cruéis e desumanas não resolvem, não justificam.

Outro fator que vale lembrar é o equívoco. A justiça norte-americana, como exemplo, tem se equivocado em diversos casos de sentença de morte. Aonde, então, enquadram-se os direitos humanos? Onde está quem interceda a favor de tais inocentes?

O próprio Estado é responsável pelo aumento da criminalidade. Por permitir a concentração de renda nas mãos de poucos e deixar indivíduos à margem da sociedade. Condições melhores de saúde, educação, moradia, seria o início de uma solução. Mas enquanto essas ideias não se concretizam, o governo deve repensar essa lei, que é capaz de retirar o bem mais valioso de um ser humano, a vida.

Bruna Maia
Enviado por Bruna Maia em 24/08/2011
Reeditado em 29/04/2013
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