A Fuga Frustrada

Sentia-me triste, abandonado. Mesmo com meus donos me paparicando dia e noite, no fundo eu sabia que precisava de uma família. Não a deles, que eu já tinha, a minha própria família!
Tudo começou quando eu estava feliz com minha dona, a mamãe Beth (como eu a chamava), brincando no quintal de nossa casa, então foi quando avistei a mulh...ou melhor, a minha sábia e perfeita Rosinha, uma beleza sem igual, suas penas pareciam seda de tão macia, seu biquinho...EN-CAN-TA-DOR... Quanto mais eu a olhava, mais vontade eu tinha de tê-la só para mim... Foi amor a primeira vista.
E todas as tardes era assim, eu estava brincando com a minha dona, e ela passava feito uma nuvem branca pelo céu, espalhando luz e alegria à minha’lma.
Resolvi me declarar, mais de mim ela não quis saber; eu – modéstia parte - sempre fui muito persistente, não desisto fácil. Então, no dia seguinte, resolvi esperá-la, quando ela passou, bati minhas asinhas rapidamente e fui atrás da minha flor.
Minha dona ficou desesperada, porém, eu estava decidido de que iria conquistar o meu amor.
Ao chegar em seu ninho, de perto vi uma cena que me deixou muito triste: ela já tinha o seu amor!
“Como ela pôde fazer isso comigo?!”, “Pensei que tinha encontrado a ‘papagaia’ dos meus sonhos!” – Pensei muito triste, em prantos.
Fiquei tão atordoado, que acabei perdendo-me no caminho de casa;agora ela deve estar feliz com o seu “amor”, e eu estou aqui, mais triste do que nunca, sem minha “Rosinha”, sem minha mamãe e perdido, na esperança de rever a minha verdadeira família.

Nikatlove
Enviado por Nikatlove em 21/09/2011
Código do texto: T3233334
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