BELOS TEXTOS ALHEIOS: POESIA & PROSA - XI

11. ESQUECER

(Paulo Gustavo)

Se eu pudesse esquecer-te... Se eu pudesse

Arrancar-te de vez do pensamento!...

E aos céus imploro, numa ardente prece,

A suave e eterna paz do esquecimento.

Talvez que alguma calma assim me viesse

A tanto desespero, ao meu tormento.

Mas a verdade é que ninguém se esquece

De um grande amor, de um grande encantamento.

E se alguém te disser que se esqueceu

Do amor que, um dia, no seu peito ardeu,

Não creias que jamais há de lembrar.

Quando o amor é como este assim profundo,

O mais que se consegue neste mundo

É poder recordá-lo sem chorar!

Fort., 27/10/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 27/10/2011
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