Olhamos extasiados a máquina capaz de calcular o lucro que dará a próxima colheita de café.
            Olhamos com frieza apática a pequena árvore que produz o café.
            Beijamos embriagados de alegria a criança que geramos. E não sabemos beijar com carinho as mãos daqueles que um dia nos fizeram ser crianças.
            Agitamos com vaidade, como uma bandeira, o diploma conquistado. E nos esquecemos dos mestres que tornaram o diploma possível para nós.
            É que somos dos efeitos. Não nos preocupamos com as causas.