Nossa Linda Juventude.

Nossa Linda Juventude

Como é linda a nossa juventude.

Canta que te quero cais e calor...

Juventude que vai aos cais, feita de calores, ventos, amores,

amores pausados, não completados, buscados lá adiante;

é assim que se vive...;

Nossa juventude feita dos impulsos, das vaidades, próprios dela própria.

Correm as águas para teus mares, teus ancoradouros ainda inseguros.

Corre a vida para teu amparo, não te percas nos excessos, ampare a vida,

enquanto a vida é tempo.

Nunca sua pouca rebeldia foi tão pouco entendida.

E, nunca sua passagem foi tão avassaladora.

Querem os tempos, eles. Já, agora..., a vida é um flash...

Querem amores, muitos, sem pudores, muitos.

Não buscam revoluções, eles são a revolução;

dos costumes, que escandalizam pelo novo, pelas inovações.

Pelas tecnológicas de pulso, de bolso, de ouvido.

A aparência é linda, de beleza pura, genuína de seu tempo,

promessa de anos dourados que virão.

Carregam questões, trazem consequências, viram um mundo.

É deles esse mundo, não será justo tocá-los.

As marcas de nossas juventudes são o despudor e a discontração.

Parece que nunca estão prontos, e não estão, porque é assim...,

as desenvolturas virão um pouco mais adiante...

Mas, muitos oferecem seus dias sem calor, sem cais,

totalmente desprovidos da sensibilidade humana.

Os culpados por certo que existem,

algumas vezes são os próprios jovens,

aludidos tão facilmente para a mídia mercadológica.

São pegos sem nenhuma destreza, raptados,

adbuzidos por uma astúcia que lhes mente e engana,

supoem vidas estranhas para depois oferecer-lhe o ocaso.

E, muitos perecem seus dias de juventude em total imbecilidade,

despreparados que estão...

Estão postos e rendidos pela perfídia que explora postos de atividade,

mal remunerados,

e,

depois, as juventudes, à despeito disso, não entendo,

põem-se bem vestidos, bem penteados, com bons perfumes,

com dentes podres,

com chicletes enormes na boca,

olhares absortos, focados num nada de muito que enoja.

Seu carisma às vezes é a falta de educação patrocinada pelos mestres

das burras salas de aula e pelos pais que não os governam.

Dói-nos já na maturidade ver a linda juventude

tão entranhada no escopo das mundices,

que valem quase nada.

Muitos, não são todos, não conhecem os valores humanos

básicos, que não são démodé;

ei gente não é démodé...

...que são um bom dia..., como vai... ?

Há ainda grande falta por suas atividades,

passageiras na maioria,

de freelancers.

``...preciso parecer não fashion, apenas interessante para a galera,

por isso não uso guarda-chuvas nem lenços nos bolsos;

por isso masco chicles na cara das pessoas, por isso olho desinteressadamente

à minha volta, aluado,

por isso não estou nem aí, se aqui onde trabalho faço coisas certas,

se minhas avaliações valem promoções.``

Ah..., e aqueles com roupas menos basics,

que já optaram pelas frivolidades, as do dia e as da noite,

que pretendem o mundo com seus reles conhecimentos,

de revistas de novelas,

de novelas de tv,

de seus ídolos fúteis, inanimados, vulgares e desinteligentes,

que enchem as portas dos dancings, que perdem-se logo, logo...?

Valha-te linda juventude, teus anos, teus cabelos, tuas paixões.

Derretam-se em paixões e amores, para construir histórias e pequenas mentiras.

A vida é de histórias e de pequenas mentiras...

Dê-nos de vossa rebeldia, à preferimos ao descaso, à indiferença.

Misturem-se nas praças, criem pequenas revoluções, como faziam os antigos,

chamem-nos, nós iremos para cantar juntos:

Que linda juventude!!

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teobaldomesquita@uol.com.br

Teobaldo Mesquita
Enviado por Teobaldo Mesquita em 21/01/2007
Código do texto: T354504