DESAFIOS DO PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM EAD

No Mundo Globalizado de hoje onde a velocidade das Informações é como antes nunca imaginável, devido ao avanço dos meios de comunicação e a forma como o homem vem evoluindo, descobrindo novos saberes e práticas além de novas formas de transformar de maneira cada vez mais complexa o mundo que o cerca, se adaptando a ele na busca de aperfeiçoá-lo e criar facilidades para sua vida. Era de se esperar que a educação seguisse rumo à essas novas tecnologias e buscasse se adequar a mesmas

Nesse processo de Planejamento e Avaliação para que a educação possa ser inserida dentro deste novo contexto, como tudo que é novo, a mesma depara-se com grandes desafios e busca ainda relacionar um ao outro. Entre esses desafios estão:

Acessibilidade

- Livre acesso a tais meios (internet, telefone, radio e televisão e outras tantas mídias) - Sabemos que o acesso a parte tecnológica não atinge todas as camadas sociais. Muitos dependendo da região, cidade, classe social, não tem as mesmas condições de ter o acesso necessário para tal fim.

- Pessoas com deficiências: Nem todos têm iguais condições físicas, psíquicas ou intelectuais para desenvolvimento das atividades. Jesus (2005) cita o que é um grande desafio: instituir práticas de potencialização dos saberes-fazeres, de modo que a presenças de alunos, em situação de desvantagem, de qualquer natureza, não seja paralisadora das ações docentes. Exemplo um cego para fazer EAD, pode ter todo material próprio necessário, mas a pergunta é: será que as instituições de ensino estão preparadas para utilizá-los?

•Motivação

- É primordial que o aluno em EAD como sujeito social da aprendizagem tenha claro suas intenções ,como parte construtor do conhecimento, processo este fundamentado em teorias cognitivas, e que amparado por esses recursos tecnológicos possa ampliar seus objetivos de aprendizagem.

- Mais importante que o acesso aos recursos tecnológicos, é o acesso a interação do conhecimento para que haja aprendizagem de fato, pois é na construção colaborativa e interativa que o sujeito será capaz de construir seu conhecimento e será também capaz de produzir e editar também materiais para tais fins e objetivos de aprendizagem.

- Para isso, faz-se necessário um trabalho de seleção e de combinação dos elementos tecnológicos no universo das inúmeras possibilidades que o mesmo oferece. Nessa perspectiva, o trabalho em EAD oferece subsídios para que a relação do sujeito com os canais de interatividade se amplie de modo que os processos de compreensão/interação possibilitem a construção de novos conhecimentos e o desenvolvimento dessa construção.

- Pautado numa proposta Pedagógica onde a interação com o conteúdo produzido seja a priori com os sujeitos envolvidos em tal processo, sendo de tal importância definir e redefinir os referenciais como escolhas de métodos e recursos e formas de avaliação.

•Avaliação

- É preciso que professores e alunos desempenhem novos papeis frente também a este desafio. Onde alunos sejam autônomos, gestores e programadores de seu processo de aprendizagem, baseado na criatividade, autonomia, interatividade e colaboração. Onde professores produzam sua própria ferramenta como recursos para se tornarem mais eficazes no ato de ensinar de maneira mais colaborativa agregando valores aos conteúdos trabalhados

- Participar, colaborar, enviar, comentar e modificar é essencial para que esse processo aconteça de forma a trazer uma educomunicação, onde o tradicionalismo e o autoritarismo não encontrem espaço e haja de fato uma transformação, criando novas e interessantes oportunidades de ensino aprendizagem.

Embora habituar-se a todas essas mudanças de uma hora para outra não seja fácil, mas este novo ambiente exige educadores “tecnopedagogos”, capazes de construírem seu próprio material, para que os alunos interajam com o conteúdo produzido, sem deixá-los perdidos numa confusão de dados, ferramentas e tecnologias com uma avaliação que seja inerente a este processo. Isso exige um novo posicionamento por parte de todos os envolvidos. E para ser diferente é preciso ser multimídia, sem que seja uma prática mecanicista e funcionalista, mas que amplie a construção do conhecimento e que envolva todos os sujeitos sociais, que não seja instrumento para mascarar o tradicionalismo, mas uma educação construtivista.

Com um posicionamento crítico, fundamentado, com aprofundamento e atitude para essa mudança, onde todas as contribuições dos atores deste processo sejam não só desafiadoras, mas algo significativo para uma educação dinâmica e de qualidade. Onde as novas tecnologias não sejam a solução dos problemas educacionais antes sim que sejam os meios para solucioná-los. Como um instrumento de auxilio para o educador e não um instrumento para substituí-lo. Mas que o mesmo possa estar se reciclando e se capacitando continuamente para enfrentar este novo desafio.

ESTA REDAÇÃO FOI BASEADA EM LEITURAS E TEXTOS DO RECANTO ENTRE OS AUTORES CITO ANTONIA ALVES E BENTO J DUARTE.

AO PASSAR POR AQUI FICARIA FELIZ DE VER SEUS COMENTÁRIOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMA ABORDADO. ABRAÇOS.

ETY MORAES
Enviado por ETY MORAES em 10/06/2012
Reeditado em 10/06/2012
Código do texto: T3715844
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