Momento Especial
Existe um poeta no Brasil que é músico também e que eu admiro muito pela simplicidade , coerência do que escreve com sua biografia.Ele escreveu o poema:
“A toda hora rola uma estória”.
Que é preciso estar atento
A todo instante rola um movimento
Que muda o rumo dos ventos
Quem sabe remar não estranha
Vem chegando a luz de um novo dia O jeito é criar um novo samba
Sem rasgar a velha fantasia."
(PAULINHO DA VIOLA, Rumo dos Ventos)( Terezinha Azeredo Rios inicia seu trabalho com estes versos que achei por bem reproduzir pela excelência dos mesmos.
Com certeza são belos versos e dizem muito ao professor nesse momento da escola e de sua vida profissional. É momento nas escolas de reflexão, de planejamento. Momento de analisar o que foi feito, o que se deixou de fazer, o que foi feito e não deu certo, o que foi feito e deu certo. Momento para alterar o que falhou para este ano podermos trabalhar com melhores resultados, uma melhor qualidade da escola.
Esses versos de Paulinho da Viola falam de mudança, que temos uma história individual e coletiva que muda toda dia com os problemas diários. Que é necessário estar atento para não deixar passar o tempo de alterar o que não dá para continuar como está. O vento muda de direção, a água do rio que passou não é a mesma que passa agora; que quem está atento não estranha, não se atrapalha, não se perde, pega o trem na estação e no horário.; que mesmo o velho tem de mudar de roupa para parecer novo e atual.; trocar de roupa não significa mudar totalmente pois continuamos com nossa individualidade e personalidade. Somos os mesmos com a roupa da “missa” ou não. Ficamos mais bonitos mais atraentes se estamos bem arrumados, com roupa nova.
Assim é a pedagogia, o projeto na escola, o planejamento. A escola é a mesma, os alunos os mesmos, os anseios os mesmos. Apenas devemos recebê-los bem vestidos, com roupa nova. Planejamento novo, conceitos alterados, se for o caso, atividades diferenciadas, diversificadas. Objetivos e metas também devem ter tratamento de beleza: mudar o visual. Maneira interdisciplinar de trabalhar poder ser esta roupagem esta maquiagem que os alunos podem gostar e dar certo também.
Para isso precisamos saber, ter conhecimento, pois não adianta ir ao salão de beleza se não sabemos o que queremos fazer com nosso visual e o profissional é quem decidirá o que fazer com nosso cabelo, maquiagem, tinturas, etc. Pode-se ficar bonita mas desconfortável pois, sabemos que não participamos e nem demos opinião sobre essa mudança por mais bonito que o visual fique. Portanto precisamos saber, conhecer profundamente o que vamos fazer e ensinar na escola. Dominar o conteúdo, pois o professor que sabe o que está falando e fazendo tem o respeito de seus alunos e de seus pais.
Também não adianta saber e conhecer é preciso ter liberdade para fazer e desempenhar suas atividades e seus conteúdos. Ter liberdade não significa fazer o que quer, na hora que quer do jeito que se quer. Nossa liberdade tem limite. O limite da lei e da interdependência com as instâncias superiores. Respeitar nossos limites é saber dar limite aos alunos. Liberdade para usar os espaços da escola de acordo com plano de ensino.
Saber e conhecer, liberdade para fazer não basta. É preciso poder. Poder fazer. Poder que vem de compromisso com o seu trabalho, com sua clientela, com sua comunidade. Saber que tem o poder de mudar e de alterar a comunidade em que vive. Poder de responsabilidade. Poder que gera transformação. Poder que gera conhecimento. Poder que gera solidariedade que gera trabalhos coletivos, que gera educação, que gera participação, nos bons e maus momentos sem se eximir da responsabilidade.
Nossa responsabilidade nesse momento é grande pois é daí que puxaremos o fio condutor do trabalho. Esse fio não deve também ser o único. Precisamos contar com e dar tempo para os imprevistos que se apresentarão no decorrer das atividades e dos dias. Precisamos prever que nada é parado que tudo muda, pois lidamos com seres em desenvolvimento e, a qualquer tempo precisaremos rever o que foi dito neste início. Estar preparados para surpresas. Estar prevenidos “uma pessoa prevenia vale por dez” diz o ditado. É ter consciência de que se sabe para poder ter o poder de realizar a educação e aprendizagem com eficiência. Essa consciência leva á vontade de fazer com competência o que também leva à noção de bom.
Para esse trabalho ser eficiente uma peça chave não pode faltar: o diretor. Ele é o articulador de todas as ações pedagógicas, valorizando e destacando o trabalho coletivo e individual também estimulando a participação ativa de todos da comunidade escolar. Só assim a escola trabalhará na promoção das inter-relações numa verdadeira teia curricular, uma rede tecida por todos da escola para o bem dos alunos.
Baseado no texto de Terezinha Azeredo Rios: Pressupostos para o Projeto Pedagógico
Existe um poeta no Brasil que é músico também e que eu admiro muito pela simplicidade , coerência do que escreve com sua biografia.Ele escreveu o poema:
“A toda hora rola uma estória”.
Que é preciso estar atento
A todo instante rola um movimento
Que muda o rumo dos ventos
Quem sabe remar não estranha
Vem chegando a luz de um novo dia O jeito é criar um novo samba
Sem rasgar a velha fantasia."
(PAULINHO DA VIOLA, Rumo dos Ventos)( Terezinha Azeredo Rios inicia seu trabalho com estes versos que achei por bem reproduzir pela excelência dos mesmos.
Com certeza são belos versos e dizem muito ao professor nesse momento da escola e de sua vida profissional. É momento nas escolas de reflexão, de planejamento. Momento de analisar o que foi feito, o que se deixou de fazer, o que foi feito e não deu certo, o que foi feito e deu certo. Momento para alterar o que falhou para este ano podermos trabalhar com melhores resultados, uma melhor qualidade da escola.
Esses versos de Paulinho da Viola falam de mudança, que temos uma história individual e coletiva que muda toda dia com os problemas diários. Que é necessário estar atento para não deixar passar o tempo de alterar o que não dá para continuar como está. O vento muda de direção, a água do rio que passou não é a mesma que passa agora; que quem está atento não estranha, não se atrapalha, não se perde, pega o trem na estação e no horário.; que mesmo o velho tem de mudar de roupa para parecer novo e atual.; trocar de roupa não significa mudar totalmente pois continuamos com nossa individualidade e personalidade. Somos os mesmos com a roupa da “missa” ou não. Ficamos mais bonitos mais atraentes se estamos bem arrumados, com roupa nova.
Assim é a pedagogia, o projeto na escola, o planejamento. A escola é a mesma, os alunos os mesmos, os anseios os mesmos. Apenas devemos recebê-los bem vestidos, com roupa nova. Planejamento novo, conceitos alterados, se for o caso, atividades diferenciadas, diversificadas. Objetivos e metas também devem ter tratamento de beleza: mudar o visual. Maneira interdisciplinar de trabalhar poder ser esta roupagem esta maquiagem que os alunos podem gostar e dar certo também.
Para isso precisamos saber, ter conhecimento, pois não adianta ir ao salão de beleza se não sabemos o que queremos fazer com nosso visual e o profissional é quem decidirá o que fazer com nosso cabelo, maquiagem, tinturas, etc. Pode-se ficar bonita mas desconfortável pois, sabemos que não participamos e nem demos opinião sobre essa mudança por mais bonito que o visual fique. Portanto precisamos saber, conhecer profundamente o que vamos fazer e ensinar na escola. Dominar o conteúdo, pois o professor que sabe o que está falando e fazendo tem o respeito de seus alunos e de seus pais.
Também não adianta saber e conhecer é preciso ter liberdade para fazer e desempenhar suas atividades e seus conteúdos. Ter liberdade não significa fazer o que quer, na hora que quer do jeito que se quer. Nossa liberdade tem limite. O limite da lei e da interdependência com as instâncias superiores. Respeitar nossos limites é saber dar limite aos alunos. Liberdade para usar os espaços da escola de acordo com plano de ensino.
Saber e conhecer, liberdade para fazer não basta. É preciso poder. Poder fazer. Poder que vem de compromisso com o seu trabalho, com sua clientela, com sua comunidade. Saber que tem o poder de mudar e de alterar a comunidade em que vive. Poder de responsabilidade. Poder que gera transformação. Poder que gera conhecimento. Poder que gera solidariedade que gera trabalhos coletivos, que gera educação, que gera participação, nos bons e maus momentos sem se eximir da responsabilidade.
Nossa responsabilidade nesse momento é grande pois é daí que puxaremos o fio condutor do trabalho. Esse fio não deve também ser o único. Precisamos contar com e dar tempo para os imprevistos que se apresentarão no decorrer das atividades e dos dias. Precisamos prever que nada é parado que tudo muda, pois lidamos com seres em desenvolvimento e, a qualquer tempo precisaremos rever o que foi dito neste início. Estar preparados para surpresas. Estar prevenidos “uma pessoa prevenia vale por dez” diz o ditado. É ter consciência de que se sabe para poder ter o poder de realizar a educação e aprendizagem com eficiência. Essa consciência leva á vontade de fazer com competência o que também leva à noção de bom.
Para esse trabalho ser eficiente uma peça chave não pode faltar: o diretor. Ele é o articulador de todas as ações pedagógicas, valorizando e destacando o trabalho coletivo e individual também estimulando a participação ativa de todos da comunidade escolar. Só assim a escola trabalhará na promoção das inter-relações numa verdadeira teia curricular, uma rede tecida por todos da escola para o bem dos alunos.
Baseado no texto de Terezinha Azeredo Rios: Pressupostos para o Projeto Pedagógico