Escrever

As redações vêm se tornando um monstro para estudantes de todas as formações e áreas do conhecimento. Aprender a escrever é tarefa árdua, exige muito mais que mera gramática.

Algumas vídeo aulas divulgadas pela maior rede de informações virtuais do mundo, a internet, apresentam algumas "técnicas" para o aluno não se confundir na hora de expor suas ideias.

Aprender a, por exemplo, começar a desenvolver as ideias previamente pensadas. A introdução é, realmente, uma grande preocupação, pois é ela que dará o primeiro passo e será a responsável por ordenar ou desordenar o sentido do texto.

Ora, imagine estar diante de um papel em branco com a responsabilidade de ter que escrever, não apenas isto, mas opinar, mostrar conhecimento, domínio e saber expressar tudo isso. Não resta dúvida que os conflitos e medos na hora de desenvolver uma redação é justificável.

Por isso, professores de redação de todo o país, optam por abrir caminhos oferecendo instrumentos para o aluno, pre-fixando formas e, até mesmo, palavras que devem ou não ser ditas em uma redação.

E aí está a grande questão, porque escrever é um ato subjetivíssimo, incapaz de alcançar um padrão tecnicista. As regras da boa escrita não estão nos ditames de algum regimento ou cartilha, estão na lógica do pensar. Essa lógica é observada de formas diferentes por cada ser humano, pois cada pessoa possui uma infinidade de elementos pessoais capazes de direcionar uma ideia a uma lógica.

Fórmulas podem ajudar a passar numa prova ou concurso, mas jamais será o caminho correto para a boa escrita.

Escrever é perceber cada palavra que se pensou, cada sentido que foi dado a ela, de modo que haja compreensão do assunto do ponto de vista daquela pessoa.

Num concurso é exigido um artigo de opinião e o que podemos constatar são textos carecidos de toque pessoal, cheios de informações levemente preenchidas com pronomes na primeira ou terceira pessoa.