Revoluções e revoluções
Para se fazer uma revolução é necessário, anteriormente, desenvolver uma percepção aguçada do conteúdo reivindicado.
Algo grave suspeito de insatisfação deve antes ser posto em balança, analisado, tanto sob o aspecto positivo como sob o aspecto negativo.
Dias desses, os alunos da minha faculdade resolveram se unir para protestar contra a ausência de uma faixa de pedestre em frente a instituição, fato que gerava grave insegurança e, diretamente, causado danos a alunos de lá.
Bom, de fato a ausência dessa faixa prejudica em muito o nosso tráfego seguro na via em frente a faculdade.
Movimentação de cunho social é excelente para requerer estes tipos de direitos sociais. Porém, não acredito na força de um movimento que faz apenas barulho e prejudica o tráfego dos carros num horário de pico. Isso não basta e nem considero uma ação suficientemente inteligente para coagir o poder público a realização deste direito.
Concordo com os movimentos, mas discordo até o fim do prejuízo da própria sociedade em pról dela mesma.
Se alguém tem que ser incomodado é o órgão responsável e não as pessoas que por ali passam diariamente para os seus afazeres diários.
Não posso justificar um direito coletivo sacrificando a coletividade.
Os movimentos sociais devem sempre ser direcionados aos membros efetivos da realização do direito.
Tomemos como exemplo a revolução pacífica por qual a Índia passou, tendo sido mais próspera do que a nossa revoluçãozinha de meio de rua!
Poupem-me!!!