VOLTANDO À VACA-FRIA


      Para enterrar de uma só vez a questão da Copa do Mundo e suas subsidiárias, transcrevo parte da coluna de hoje do excelente homem de rádio, jornal e tevê, do Grupo Verdes Mares de Comunicações, o nosso comentarista Tom Barros.

      O texto do afamado comunicador vem como água na fervura do que levantei, em recente crônica, criticando a indevida intromissão da FIFA nas coisas internas do País.

      Segundo dono do mundo, atualmente, o todo poderoso Joseph Blatter, da senhora FIFA, só perde em voz de mando para os "donos do mundo" de todas as galáxias, os Estados Unidos, que, no dizer de João Ubaldo Ribeiro, gostam de "cagar regras" para o mundo todo.

      Aí vai, embaixo,  o pedaço de artigo do Tom Barros, publicado hoje no DIÁRIO DO NORDESTE, de Fortaleza.

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COLUNA
Tom Barros
tom@diariodonordeste.com.br

29.05.2013


Só se fala em Copa

   São três, bem distintas: Copa do Brasil (a segunda competição mais importante do País), Copa das Confederações e Copa do Mundo. A primeira é mais nossa, mais retrato verde e amarelo. As outras, muito sofisticadas, cheias de bobagens externas. Estrangeiros, que chegam, já mandando, com o rei na barriga. E até vetando nomes de estádio na casa da gente. Das três, duas são da Fifa, que manda e desmanda, sendo o Brasil apenas berço esplêndido para os "donos" da competição. Assim, minhas simpatias maiores pela Copa do Brasil, onde o Fortaleza segue como representante cearense.

 
Reverência
  A Fifa vetou a justa homenagem a Mané Garrincha, nome do estádio de Brasília. Mas esse veto não pode ser aceito pelos brasileiros. Concordar com isso é subserviência. Um absurdo. É exatamente na Copa do Mundo que mais se deveria reverenciar o Mané.

Nome
   Aqui a Fifa vetou o nome de Mané Garrincha, mas na África do Sul a mesma FIFA aceitou o nome Estádio Nelson Mandela Bay. Os sul-africanos souberam se impor. Aqui, o nome Mané Garrincha só depois da Copa do Mundo. E as autoridades brasileiras aceitando.

Não mudou
   Também na África do Sul outra homenagem que a Fifa aceitou: Estádio Peter Mokaba. Se a Fifa tentou, não conseguiu mudar o nome. Peter Mokaba notabilizou-se por lutar pela emancipação da África do Sul contra o apartheid."
  [FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE, Fortaleza, CE, 29 mai. 2013, on-line]
 
      Pronto, o homem falou e disse!... Na África do Sul? E quem seria besta para mudar o nome de um herói nacional, o Nélson Mandela? Nem morto.

      Nada mais a ser dito, depois do ótimo e esclarecedor escrito do grande comunicador. Ele matou a pau a subserviência do brasileiro. Ô gente pacóvia, meu Deus!

Fort., 29/05/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 29/05/2013
Reeditado em 29/05/2013
Código do texto: T4314849
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