Manifesto contra os manifestos "VIOLENTOS"

O público alvo desta leitura é o jovem, mas não qualquer jovem, só os jovens vândalos e omissos com as questões políticas.

Explico:

Também sou "jovem", jovem no sentido de empreender, mudar, revolucionar a geração vindoura.

A política empreendida atualmente está sucateada, pois já não atende aos anseios sociais.

Vivemos dias conturbados, pois já conseguimos compreender os objetivos e planos políticos no Brasil, e isso aterroriza quem está no poder. O contexto está claro, os representantes do povo estão debaixo das mesas no plenário, ou melhor, em cima da mesa aproveitando a oportunidade, em plena sexta-feira (vejam vocês), de se esquivarem. A presidenta já pôs em cena seu discurso, por óbvio que o silêncio é proibido neste momento. Como sofista eu a aplaudo de pé!

Amadurecendo nosso entendimento político foi que percebemos a necessidade de ir às ruas, num movimento uníssono e vibrante!

A união do povo neste cenário atual só indica uma coisa, a mudança está acontecendo. Preste atenção no modo verbal, estou usando o gerúndio. Estamos vivendo isso.

Não fui às ruas gritar.

Preferi usar outra arma, a caneta!

Gosto de observar e inferir, de modo holístico, os fatos!

Depois de todo o acontecido, observo claramente o posicionamento sobre o assunto.

Alguns defensores do PT (atual governo) justificando sua grande contribuição no cenário nacional e internacional, alguns apartidários, na verdade, falo de milhões de pessoas que foram à rua defender seus direitos, e, por fim, outros que não se pronunciaram. Excepcionalmente, eu que, humildemente, venho aqui só pontuar um acontecimento que me incomoda, e muito!

Respeito os partidos, pois surgem de uma ideologia qualquer, defendendo algo, ainda que abstratamente. Da mesma forma, falo do movimento, todos o apoiam, por excelência é um grito de justiça e cobrança. Justíssimo!

O ônus tudo isso são os aproveitadores. Os que se dizem manifestantes para cometerem atos absurdamente violentos.

Não quero que quebre as portas da prefeitura, as vidraças das lojas, queimem os carros ou ônibus, não quero que vocês, jovens, punam este movimento aliando-se a práticas ilegítimas de uma manifestação e transformando toda essa beleza numa atrocidade.

Estamos sensíveis a vocês também, pois sabemos que vocês não sabem que são o reflexo desta má administração.

Que a educação ainda não chegou a vocês, que, por isso, também, a consciência política não foi despertada.

Mas eu alerto que é cedo, provavelmente, neste alvorecer fique difícil compreender, mas em breve vão entender que a porta que você quebra é a mesma que você conserta, que o ônibus que você queima é o mesmo que você compra, que o mesmo vidro que você quebra é o mesmo que você troca, que o carro que você vira é o de uma pessoa que não tá nem aí pra você, e com razão!

TMEDEIROS
Enviado por TMEDEIROS em 06/07/2013
Reeditado em 02/01/2014
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